Olá! Tudo bem?
Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aqui, aqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica.
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Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).
Você dever lido notícias sobre a proposta do Ministro da Economia para tributação de transações financeiras por meio digitais. Se não, veja aqui. Acho que causou não somente a mim mas para toda a população brasileira (não quero acreditar que alguém apóie este tipo de iniciativa) enorme espanto e revolta.
Este governo elegeu-se com a propaganda de interferir o mínimo na economia, propiciar um ambiente para negócios e investimentos, inclusive estrangeiros, além de diminuição da carta tributária.
Não é o que estamos vendo até o momento.
Não tenho partido. Não sou de esquerda, direita ou centrão. Só acho que o brasileiro não pode pagar mais impostos. A carga já é alta demais. Não é a primeira vez que o atual governo vem com este tipo de proposta sob o argumento de diminuir a folha de pagamentos dos empresários, o que poderia redundar em mais emprego e renda. Há pouco tempo, vieram com a proposta de "tributar a energia solar", ou seja, aquele cidadão que possui sistema de geração de energia elétrica graças a placas fotovotaicas teria que pagar imposto ao vender o excedente para a concessionária local.
Não bastasse o fato de querer tributar algo que está disponível para todos, desincentiva o fomento deste nicho de mercado que traz inúmeros ganhos para o planeta em matéria ambiental. Uma parca pesquisa na Internet nos mostrará como os governos das maiores potências mundiais incentivam seus cidadãos a produzirem a sua própria energia elétrica. Destaque para a Alemanha que não é um país com grande incidência solar como o Brasil.
É por estas e por outras que apesar de ter iniciado a jornada em busca da independência financeira no começo deste ano, me sinto desmotivado para investir no Brasil, já que possui um cenário econômico muito sujeito a estes tipos de medidas, oriundas de políticas governamentais que mais atrapalham do que contribuem para a nação.
Para mim, querem, verdadeiramente, instituir a famigerada CPMF novamente. Não adianta vir com o argumento de que o tributo só incidiria em transações realizadas por meio digitais, até porque hoje, não só no Brasil, como no mundo todo, a grande parte dos negócios é realizada sem a utilização de papel moeda. DOC, TED, investimentos em Tesouro Direto, ações, FIIs, praticamente tudo...
Se esta medida passar, em minha modesta opinião, trará as seguintes consequências: mais brasileiros passarão a investir em ativos do exterior, o que não seria bom para a economia local; aumento de sonegação, pois mais indivíduos tenderiam a transacionar apenas com papel moeda, o que dificultaria o controle da Receita Federal; mais episódios de furtos, roubos e latrocínios nas "saidinhas de banco", pois a marginalidade saberá que mais pessoas estão usando papel moeda.
Já comentei anteriormente que tenho o objetivo de dolarizar a minha carteira em pelo menos 30%. O ideal seria chegar a 50%. Não será fácil, pois o câmbio não ajuda. Em particular, penso que a tendência no longo prazo é que o dólar se valorize cada vez mais perante a moeda local.
A única forma disso não acontecer é se a economia brasileira desse um salto de qualidade formidável, tornando-se um ambiente interessante para investimentos, especialmente estrangeiros, não especulativos.
Contudo, sejamos realistas. Com a mentalidade de nossa classe política, isso jamais irá ocorrer. Não estou com isso querendo defender que as grandes economias estrangeiras sejam um mar de oportunidades isentas de risco. A crise do subprime aconteceu nos EUA. A economia japonesa está tão comprometida há tantos anos que custa acreditar que um colapso mais grave não tenha acontecido ainda. Vários países europeus já estão trabalhando com taxas negativas de juros, o que é uma excrescência.
Mas, ainda assim, são países que levam mais a sério o investidor. Sabem que se não propiciarem um ambiente confortável e confiável, o dinheiro não virá. Nos EUA, por exemplo, mais de 50% da população está na bolsa de valores.
Ademais, a meu ver, é muito mais fácil encontrar bons ativos lá do que aqui. Até pouco tempo atrás, a B3 resumia-se a Vale do Rio Doce e Petrobrás. Nos EUA, por exemplo, temos inúmeros exemplos de empresas que existem há décadas com histórico de lucratividade/dividendos constantes ou sempre crescentes.
Daí, meu foco, agora, é levar o máximo de dinheiro para a corretora nos EUA, já que a cotação do dólar baixou de R$ 4,20. E mesmo que volte a subir, fazer aportes mensais, sem ligar tanto para o câmbio, pois investindo lá, me exponho a empresas melhores, aumento a diversificação da carteira, diminuindo o seu risco, sem contar que receberei dividendos em dólares que, volto a salientar, no meu entender, no longo prazo, só tende a se valorizar perante o Real.
É apenas um projeto. Não sabemos se realmente será levado à Câmara Federal e como se dará sua tramitação. Torçamos para que não vingue.
Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.
A Nova CPMF, com qual nome batizarem, jamais passará pelo congresso. Nosso próximo presidente (Maia) não deixará isso acontecer !
ResponderExcluirAnônimo, sem querer entrar na seara política, mas li na imprensa declaração de Maia, Presidente da Câmara dos Deputados, em que afirma que se depender dele, não passará tal projeto.
ExcluirEle veio do mercado financeiro e, com certeza, conversa diariamente com os tubarões de tal ambiente.
Aguardemos!
Abraço.
Realmente essas medidas também não me agradam, a maioria das contas que eu pago são via TED, boleto, cartão, quase nada em dinheiro.
ResponderExcluirSou da opinião que o estado precisa diminuir, principalmente as regalias de alguns poderes e políticos, servidores públicos concursados não tem tantos benefícios de maneira geral, como professores e policiais, mas outros tem demais.
Enfim, Brasil tem um risco alto mesmo nessas questões de interferência política na economia, que bom que você já investe um pouco fora, eu pretendo fazer isso futuramente também.
Abraços
bilionariodozero.blogspot.com
Olá, Bilionário! Tudo bem?
ExcluirPois é. Este é o grande problema. As pessoas sendo forçadas a deixar a renda fixada para formar patrimônio para a aposentadoria na renda variável e vira e mexe, vem este tipo de notícia.
Nem estou falando do outro projeto para tributação de dividendos que seria outra coisa ruim para quem busca a independência financeira.
Como o governo quer que as pessoas sejam responsáveis pelo seu próprio futuro se não disponibilizam um ambiente em que o investidor, especialmente, o pequeno, tenha segurança em fazer investimentos?
Mais uma vez, afirmo. Opinião minha. É imprescindível que estejamos expostos a outros mercados. Ter todo o patrimônio vinculado ao risco Brasil, no longo prazo, é extremamente temerário.
Sucesso!
Abraço.
O governo está querendo de toda forma mais dinheiro e a criação de impostos como taxação de dividendos e transações imobiliárias são alternativas bem reais. infelizmente.
ResponderExcluirOlá, Beto! Tudo bem?
ExcluirEsta é a triste realidade. Governos mudam mas a sanha arrecadatória nunca diminui.
Fecham o cerco sobre nós de tal maneira que parece que quer nos desincentivar a poupar. A pessoa pode pensar: por que vou poupar se só "roubado" pelo governo de todas as formas? Vou gastar tudo que ganho pois assim, pelo menos, estou gastando comigo e não deixando dinheiro para as sanguessugas.
Sucesso!
Abraço.
Sucesso!
Abraço.
Seria um absurdo aprovarem essa proposta.
ResponderExcluirEu tento não ser reativo, esquecer política, mas é quase impossível. Fazem de tudo para tirar a nossa paz, lamentável!
Tudo bem, Colheita de Dividendos?
ExcluirTambém não gosto de operar notícias, mas como se manter em paz se, a todo momento, o governo divulga seus planos diabólicos para afetar os investidores, especialmente pequenos, como nós?
Este governo ainda não completou 1 ano, mas cheguei à uma conclusão. Ele quer o fim da classe média. Defesa apenas dos interesses dos muito, muito ricos. Pobres, sem garantia de recebimento de salário mínimo. Tributação dos pequenos e médios empresários com mudanças substanciais no SIMPLES NACIONAL.
É revoltante!
Sucesso!
Abraço.
o bostil como ele é
ResponderExcluirsó piora
paciencia e fé
abs!
Scant, é penoso manter a fé.
ExcluirSe pudesse e não possuísse muitas amarras que me prendem ao Brasil, emigraria, mesmo para ter um padrão de vida inferior no exterior.
Pagaria, rindo, altos impostos em um país que me desse o essencial para viver.
Sucesso!
Abraço.
Preciso começar a estudar como investir lá fora... Tudo bem que tenho pouco aqui, mas se for pra ser pouco e só me lascar melhor botar lá fora tb.
ResponderExcluirRumo a IF
https://rumoaif.blogspot.com/
Rumo a IF, a decisão cabe a cada um. Não faço indicação de investimentos, mas acredito que não precisa ter muito para investir no exterior.
ResponderExcluirO que mais conta é o volume do aporte. Você pode comprar uma única ação por mês, mas, no longo prazo, terá feito diferença.
Particularmente, uso o combo Remessa On Line + DriveWealth. A partir de R$ 2.500,00, você fica isento da tarifa bancária e usando o voucher do Canal do Holder, você tem desconto de 20% no custo.
Sucesso!
Abraço.
Tudo o que o governo fala é mentira.
ResponderExcluirTudo o que ele tem é roubado.
Os governos sobrevivem da pilhagem em cima dos cidadãos.
Pra fugir de qualquer governo, só bitcoin.
Olá, Frugal Simples! É uma honra tê-lo aqui.
ExcluirSeu depoimento sobre sua trajetória rumo à independência financeira deixou profundas marcas em mim. Mais uma vez, parabéns!
Apesar de muito pouco tempo na finansfera (o blog foi criado em outubro), acredito que a maioria de seus integrantes tenha uma visão libertária. Árduos defensores da livre iniciativa e da menor ou intervenção zero do Estado na economia.
Bem sabemos que a herança maldita da crise do subprime de 2008 ainda existe e muito dela foi jogada para debaixo do tapete. As criptomoedas não estatais seriam, em tese, a melhor forma de termos uma sistema mais confiável e que realmente tivesse um lastro físico, o que não existe hoje com o papel moeda.
Entretanto, sou uma pessoa que ainda tem algumas restrições com relação a este tipo de ativo pelo simples fato de que uma das expressões máximas de um Estado é sua moeda. Colocaria junto o poder de polícia (ostensiva e judiciária) a fim de manter a ordem não deixando a sociedade descambar para o completo anarquismo.
Nenhum governante, em são consciência, permitirá que uma moeda (digital ou não) tome o lugar da moeda oficial, pois, a meu ver, significaria o próprio enfraquecimento do Estado, possibilitando, o surgimento de sociedades "alternativas" (poderiam comprar um pedaço de chão, se reunir e viver sobre suas próprias leis).
Sou bem pragmático. No meu sentir, os Estados, em última instância, irão criar suas próprias criptomoedas que substituíriam as não oficiais. A fim de forçar as pessoas a adotarem, poderiam declarar crime o uso das outras e criar tantas barreiras, inclusive de ordem tributária, a fim de desincentivar os indivíduos a operarem as outras.
É apenas uma opinião. Estou usando a razão, me colocando no lugar de um governante que quer defender a existência do Estado a qualquer preço.
Sucesso!
Abraço.
Quero ver tributar em cima de fintechs, por exemplo pago todas minhas contas com cartão de crédito via mercado pago, picpay e recargapay, deverá ser um sistema complexo para conseguir taxar tudo isso ai
ResponderExcluirStifler Pobre, tudo bem?
ExcluirMais um motivo para aumentar minha exposição a ativos no exterior, até porque esta sanha arrecadatória poderá criar mais obstáculos e custos para nós mandarmos dinheiro ao exterior em um futuro mais próximo.
Desejo a você e a seus familiares um ótimo 2020 repleto de saúde, paz, felicidade e prosperidade.
Abraço.