Olá! Tudo bem?
Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aqui, aqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica.
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Se você não quer ou não pode ler os posts deste espaço (está em ambiente público ou dirigindo, por exemplo) ou possui deficiência visual, use o plugin Audima que se encontra no topo do título de cada postagem para ouvir seu conteúdo (basta clicar no botão play). É gratuito. Funciona como uma espécie de podcast.
Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).
Para você entender minha evolução na jornada em busca de independência financeira e o racional utilizado, o fechamento dos meses antecedentes encontram-se na coluna FIRE IN THE HOLE deste blog. Se você é iniciante, sugiro nunca ver o fechamento de um único mês, mas a sequência deles para compreender qual é a estratégia adotada a fim de você não correr o risco de chegar a falsas conclusões.
CUSTO MÉDIO DO DÓLAR: R$ 5,01
Primeira observação. Os gráficos acima mostram a evolução patrimonial e a rentabilidade acumulada desde o começo da jornada. Apesar dos problemas gerados pela pandemia, acredito que não tenho do que reclamar, até porque a parte da carteira vinculada ao Dólar e ao Ouro compensaram a desvalorização das ações, FIIs, stocks e REITs.
Como o meu horizonte de aportes é de pelo menos uns 25 anos, aproximadamente, quando estiver em 2045, nem lembrarei desta queda ocorrida no mês de março, já que o foco é o longo prazo. Conforme expliquei no post anterior, o aporte neste mês seria maior, pois vendi o último imóvel físico que possuía, lembrando que, nos próximos meses, haverá uma redução no volume dos mesmos.
Como o meu horizonte de aportes é de pelo menos uns 25 anos, aproximadamente, quando estiver em 2045, nem lembrarei desta queda ocorrida no mês de março, já que o foco é o longo prazo. Conforme expliquei no post anterior, o aporte neste mês seria maior, pois vendi o último imóvel físico que possuía, lembrando que, nos próximos meses, haverá uma redução no volume dos mesmos.
DIVISÃO DO PATRIMÔNIO:
Segunda observação. Tendo em vista que todo o valor decorrente da negociação do imóvel foi destinado aos EUA, a distribuição da carteria já mostra um peso relevante vinculado ao Dólar. Se quiser entender o meu racional quanto à distribuição dos ativos dentro da carteira previdenciária, veja aqui. Estou no começo da jornada. Daí, estas porcentagens de alocações poderão mudar no futuro, mas, de qualquer maneira, trabalho com o piso mínimo de 50% Brasil e 50% fora do Brasil.
A tendência é manter a maior parte do patrimônio atrelada a outras moedas mais fortes do que o Real por causa do risco Brasil e dada a pouca relevância de nossa economia mundial perante o globo, mas, em atenção à questão de possíveis mudanças regulatórias e tributárias no futuro, não pretendo zerar, por completo, minha posição aqui. Uma eventual decisão de deixar o Brasil no futuro e os ensinamentos colhidos com a experiência do nosso colega SRIF365 também contribuíram para tal decisão.
A tendência é manter a maior parte do patrimônio atrelada a outras moedas mais fortes do que o Real por causa do risco Brasil e dada a pouca relevância de nossa economia mundial perante o globo, mas, em atenção à questão de possíveis mudanças regulatórias e tributárias no futuro, não pretendo zerar, por completo, minha posição aqui. Uma eventual decisão de deixar o Brasil no futuro e os ensinamentos colhidos com a experiência do nosso colega SRIF365 também contribuíram para tal decisão.
Terceira observação. No que atine ao montante enviado aos EUA, fruto da venda do lote, optei por fazer uma única remessa, pois no dia da concretização do negócio, as bolsas nos EUA caíram mais forte (11/06). Daí, esperava um aumento relevante na cotação do Dólar logo na abertura do mercado no dia seguinte (na verdade, subiu, mas menos do que imaginava, o que prova que nem sempre o mercado age como esperado).
O mais sensato seria diluir os quase US$ 25.000,00 em várias remessas a fim de pegar várias cotações de câmbio, já que ultimamente, temos visto um movimento constante de valorização do Real perante o Dólar. Mas é como já falei aqui. Tem hora que o investidor precisa seguir o seu instinto que, naquele momento, me dizia para não esperar. Depois da remessa efetivada, nos deparamos com a segunda onda de COVID nos EUA, o aumento da proliferação do vírus no Brasil e a volta das tensões entre Executivo, Judiciário e Legislativo.
Então, em certa medida, posso dizer que dei sorte (minha intuição estava correta). De qualquer maneira, mesmo com a remessa dos US$ 25.000,00 com um valor de Dólar a R$ 5,06, o meu custo médio ainda está em R$ 5,01, lembrando que já peguei cotação a R$ 5,78.
Quarta observação. Durante este mês de junho, usei aproximadamente US$ 14.000,00 que estavam parados na conta da TD Ameritrade na compra de ETFs logo que soube que a venda do lote tinha sido acertada. Assim, espero, nos próximos meses, um aumento substancial no pagamento de dividendos no exterior, o que virá também das BDRs a serem adquiridas.
Destes US$ 25.000,00 enviados, neste mês, para a conta nos EUA, usarei US$ 2.000,00, ao mês, até novembro, quando se dará o pleito eleitoral nos EUA. Assim, se houver uma queda mais expressiva do mercado (pelas notícias que vi, o mercado, de maneira geral, prefere Trump que está perdendo força nas últimas pesquisas divulgadas), terei uma quantia ainda razóavel para aproveitar o momento. O importante, em minha modesta opinião, é comprar os ativos com regularidade, mantendo uma reserva de oportunidade para aproveitar momentos pontuais de baixa do mercado a fim de me beneficar do Princípio de Pareto.
Quinta observação. Vou deixar para pagar o DARF do ganho de capital sobre a venda do imóvel com o salário do mês de julho e não com o deste exercício, já que tenho o prazo até o último dia útil do mês seguinte para efetivá-lo (por conseguinte, o nível de aporte em julho será consideravelmente menor). Assim, o aporte do salário foi dividido da seguinte forma: uma parte foi utilizada como primeiro aporte na conta que acabei de abrir na Interactive Brokers a fim de operar ETFs de acumulação irlandeses (vou adquirir os mais genéricos, deixando para comprar os mais específicos, baseados nos EUA, via TD Ameritrade); outro pedaço foi usado para aquisição das primeiras BDRs e duas partes menores servirão para formação de reservas de oportunidade e de emergência no Brasil.
Ações: ABEV3, BBDC3, EGIE3, ELET3, ENBR3, EQTL3, FLRY3, FRAS3, IRBR3, ITUB3, ITSA3, ITSA4, LINX3, LREN3, MDIA3, PETR3, PSSA3, RADL3, SAPR4, SAPR11, TAEE11, TOTS3, VALE3, VVAR3, WEGE3.
Ações (hibernação): BRAP4, BTOW3, CLSC4, CSNA3, CYRE3, EMBR3, GOLL4, HAGA3, LOGN3, POSI3, RAIL3, USIM5.
FIIs: ABCP11, ALZR11, BCFF11, BRCR11, BTLG11, FIGS11, FIIB11, FLMA11, HFOF11, GGRC11, HGCR11, HGBS11, HGLG11, HGRE11, HTMX11, KNCR11, KNIP11, KNRI11, LVBI11, MALL11, MGFF11, OUJP11, RBRD11, RBRF11, TGAR11, UBSR11, VILG11, VISC11, VRTA11, XPLG11, XPML11.
Ações (hibernação): BRAP4, BTOW3, CLSC4, CSNA3, CYRE3, EMBR3, GOLL4, HAGA3, LOGN3, POSI3, RAIL3, USIM5.
FIIs: ABCP11, ALZR11, BCFF11, BRCR11, BTLG11, FIGS11, FIIB11, FLMA11, HFOF11, GGRC11, HGCR11, HGBS11, HGLG11, HGRE11, HTMX11, KNCR11, KNIP11, KNRI11, LVBI11, MALL11, MGFF11, OUJP11, RBRD11, RBRF11, TGAR11, UBSR11, VILG11, VISC11, VRTA11, XPLG11, XPML11.
Stocks: MMM, ABT, ACN, BABA, GOOG, AMZN, AWR, BUD, T, BIDU, BRK.B, BLK, BG, CVX, CSCO, KO, CL, DOV, DOW, DD, EMR, XOM, GD, GE, GIS, GPC, GSK, GPRO, HON, HRL, INTC, KHC, LMT, MCD, MSFT, MDLZ, NYT, NKE, NOC, NVS, NVDA, ORCL, PEP, PETR, RIO, RDSA, CRM, SNY, SAP, SWK, T, TGT, TXN, UL, UNP, VRSN, VZ, V, WPC, DIS.
REITs: BXP, EPR, FRT, QTS, REET, SLG, TRNO, VHT, VNQ, VNQI.
ETFs de renda variável: DIV, DTH, DWX, EDIV, EEMV, FAN, FGD, GLD, HDV, IAU, IDV, IJR, IVAL, IVV, NOBL, QQQE, QVAL, RGI, RHS, RYF, RYT, RYH, RYU, SLYV, SPHQ, TAN, URTH, USHY, USO, VEA, VEU, VLUE, VOO, VT, VTI, VXUS, VWO, XLP, ZIG.
ETFs de renda fixa: BIL, EMB, TIP, SHY.
BDRs: R1IN34, SIMN34, BOXP34, P1LD34.
Sexta observação. Notem que houve um aumento expressivo de ETFs sediados nos EUA na carteira, em comparação ao fechamento do exercício anterior. Como expus no post da atualização da carteira previdenciária, lá fora, irei priorizar os fundos passivos, ao invés de fazer stock picking. Alguns podem dizer que é um exagero ter tantos ETFs por ter muita sobreposição entre os mesmos. O meu racional é que o ETF usa critérios objetivos para seguir, de maneira geral, a média do mercado. Como não posso prever para onde o mercado irá (priorização de empresas de valor, crescimento, small caps nas próximas décadas), optei por ter posição na maior gama possível de opções, apesar que o core ainda estará em ETFs de base, como VT e VTI, até porque o custo de tal ferramenta é muito baixo perante o benefício de diminuição do risco que proporciona à carteira.
Aproveito a oportunidade para, mais uma vez, recomendar o canal do YouTube de Otávio Paranhos que trata tão somente da estratégia de investir no exteiror via ETFs.
Sétima observação. Com alicerce na sugestão de um visitante feita no post de fechamento de maio, passarei a colocar ETFs de REITs dentro da classe REIT e não de renda variável, já que é do setor específico.
Oitava observação. Já havia comentado neste espaço que não tinha conseguido abrir conta no banco português Atlantico Europa a fim de ter exposição a Libra, Euro e Franco Suíço pelo fato de meu passaporte estar vencido. Tal motivo também impossibilitou a abertura de conta na Charles Schwab, tendo sido obrigado a enviar os quase US$ 25.000,00 para a conta na TD Ameritrade. Por causa deste problema, alterei os planos, de forma que desisti, a princípio, de abrir conta na CS.
Os novos aportes no exterior irão se concentrar na conta da Interactive Brokers, até porque vou pagar US$ 10,00, de custódia, ao mês. Em contrapartida, sem pagar nada a mais, poderei fazer até 10 operações de US$ 1,00, cada uma, dentro do mês sem custo adicional. O foco será a aquisição de ETFs irlandeses de acumulação, já que estou com aproximadamente US$ 50.000,00 em ativos custodiados nos EUA.
Como quero deixar uma folga para valorização ante o limite de US$ 60.000,00 do imposto de herança, vejo como a melhor medida a ser tomada. Não terei dividendos, mas continuo me expondo à uma infinidade de ativos estrangeiros com custo bastante baixo.
Com a volta do serviço de expedição de passaportes pelo DPF, irei solicitar os novos documentos para efetivar a abertura de contas em Euro, Libra Esterlina e Franco Suíço no banco português, aumentando a diversificação de meu patrimônio em moedas mais fortes do que o Real.
Os novos aportes no exterior irão se concentrar na conta da Interactive Brokers, até porque vou pagar US$ 10,00, de custódia, ao mês. Em contrapartida, sem pagar nada a mais, poderei fazer até 10 operações de US$ 1,00, cada uma, dentro do mês sem custo adicional. O foco será a aquisição de ETFs irlandeses de acumulação, já que estou com aproximadamente US$ 50.000,00 em ativos custodiados nos EUA.
Como quero deixar uma folga para valorização ante o limite de US$ 60.000,00 do imposto de herança, vejo como a melhor medida a ser tomada. Não terei dividendos, mas continuo me expondo à uma infinidade de ativos estrangeiros com custo bastante baixo.
Com a volta do serviço de expedição de passaportes pelo DPF, irei solicitar os novos documentos para efetivar a abertura de contas em Euro, Libra Esterlina e Franco Suíço no banco português, aumentando a diversificação de meu patrimônio em moedas mais fortes do que o Real.
Nona observação. Tendo em vista que a minha parcela em ativos no exterior irá aumentar consideravelmente de agora em diante, passarei a expor gráfico de evolução do recebimento de dividendos originados no Brasil (via ações, FIIs e BDRs) e nos EUA, pois acho relevante ter este parâmetro de comparação.
Neste caso, vou utilizar, como padrão, a cotação do dólar do último dia útil da primeira quinzena do mês anterior à data do recebimento do dividendo no exterior, conforme determina a Receita Federal no cálculo do mesmo. Notem como, em junho, houve um aumento expressivo nos recebimentos em consequência das aquisições dos ETFs efetivadas.
Décima observação. Em referência às BDRs (agradeço ao colega de comunidade - vulgo Mister BDR - que tem me ajudado bastante a entender o funcionamento do ativo), ante o fato de que estarei adquirindo uma boa gama de ótimas empresas estrangeiras do home broker da corretora nacional, já selecionei as que merecerão aportes. Alguns podem pensar que não sobra muita coisa, mas, surpreendemente, a lista ficou maior do que pensava de início. O principal critério adotado é a solidez da empresa e sua liquidez. Não usarei as BDRs para fazer apostas em empresas pouco conhecidas e com baixa liquidez. Neste mês, prioirizei a compra de REITs, pois entendo estarem ainda descontados em face do problema da pandemia.
Com relação ao recebimento dos dividendos das BDRs, perderei 30% na fonte (EUA) e mais 5% aqui no Brasil (parcela do detentor do certificado). Ainda assim, a meu ver, é muito mais barato do que manter por anos uma offshore em paraíso fiscal, sem contar possíveis problemas com o escritório contratado e possibilidade de mudanças regulatórias e tributárias no futuro quanto à remessa de dinheiro ao exterior.
Conforme noticiei aqui, saiu notícia, neste mês, de que a B3 tem o interesse em acabar com a obrigação de ter R$ 1.000.000,00 para operar BDRs e que serão disponibilizadas BDRs de ETFs, o que seria o ideal para mim, já que terei mais ativos estrangeiros via ETFs do que por meio do stock picking.
Respeito opiniões divergentes, mas não concordo com o argumento que manter BDR é ter patrimônio em Real, pois, em toda operação de compra e venda da mesma, será utilizada a cotação do Dólar no momento. Então, para mim, isto é dolarizar a carteira, sem contar que os dividendos, de igual maneira, serão creditados na conta da corretora, levando em consideração a cotação do Dólar (assim sendo, terei uma renda passiva imediata que pode aumentar consideravelmente se o Real continuar a se desvalorizar perante o Dólar).
Acredito que este movimento da B3 é algo necessário, pensando na manutenção de sua relevância (muitos investidores brasileiros, mesmo sem muitos recursos, estão priorizando investimentos nos EUA, sendo que alguns, inclusive, estão zerando suas posições em ativos brasileiros), além do fato de que poderia aumentar, de forma exponencial, a sua receita com cobrança de taxas.
O problema ficaria nas mãos das corretoras estrangeiras. Outros pontos a serem destacados: o brasileiro, especialmente o mais novo de mercado, gosta de ter a segurança do CEI (Canal do Investidor), local onde pode conferir se a operação de compra ou venda do ativo, via corretora, foi realmente concretizada, o que não existe nos EUA; o investidor não terá mais o custo de enviar o dinheiro para o exterior; a pessoa não precisa se preocupar em abrir offshore ou em pagar o imposto sobre herança estadunidense; com esta abertura das BDRs, a liquidez aumentaria consideravelmente; se o interessado quiser, poderá fazer a conversão das BDRs nos ativos originários, diretamente nos EUA.
Mais detalhes sobre a o programa e a evolução do mercado de BDRs, você encontra no boletim informativo da B3 (aqui).
Como consegui o acesso à negociação das mesmas, pagando R$ 3,50 por operação, mesmo sem ser investidor qualificado, o plano é comprar, todos os meses, de 1 a 2 empresas (com o valor disponível, não será possível comprar mais, ao mês, já que irei adquirir lotes fechados e não frações), via BDRs, em sistema de rodízio, de acordo com o peso dado a cada uma delas. Tentei fazer a compra de frações, mas notei que o pessoal gosta de operar com lotes fechados.
Vocês já devem ter notado que não gosto de pagar para operar no mercado financeiro. Hoje, não pago para comprar FIIs (via conta na XP) e ações (Banco Inter). No exterior, até alcançar US$ 100.000,00, terei que pagar custódia na Interactive Brokers para operar os ETFs irlandeses de acumulação, mas não tive saída, pois a TD Ameritrade não comercializa os mesmos. É um mal necessário. Penso que pagar R$ 3,50 para comprar as BDRs, no longo prazo, alicercado em minha crença que o Dólar irá se valorizar perante o Real no longo prazo, se mostrará pouco relevante. Ademais, assinei duas casas de research norte-americanas a fim de facilitar a escolha de ativos via stock picking.
Décima primeira observação. Estudei muito neste mês sobre possibilidades para enfrentar o problema do imposto estadunidense sobre a herança. Offshore, seguro de vida no Brasil, seguro de vida nos EUA, ETFs irlandeses de acumulação e BDRs eram as alternativas, já que não quero me arriscar a deixar um problema enorme para minha esposa caso faleça com patrimônio nos EUA superior aos US$ 60.000,00.
Sugiro a todos que pretendem ou já investem no exterior de maneira mais agressiva que leiam os posts do Aposente Cedo sobre tributação e offshore (veja aqui), do Aposente aos 40 (aqui) e ouçam os podcasts do SRIF365 e do BP Milhão.
Com relação à primeira indicação de leitura, temos um relato de quem possui uma offshore. Muito esclarecedor, inclusive no que atine a valores de criação e de manutenção da estrutura (valores mais baixos do que vemos por aí). No momento, não é algo para mim, pois o volume do patrimônio lá fora não justifica, mas a situação pode mudar no futuro.
Neste caso, vou utilizar, como padrão, a cotação do dólar do último dia útil da primeira quinzena do mês anterior à data do recebimento do dividendo no exterior, conforme determina a Receita Federal no cálculo do mesmo. Notem como, em junho, houve um aumento expressivo nos recebimentos em consequência das aquisições dos ETFs efetivadas.
Décima observação. Em referência às BDRs (agradeço ao colega de comunidade - vulgo Mister BDR - que tem me ajudado bastante a entender o funcionamento do ativo), ante o fato de que estarei adquirindo uma boa gama de ótimas empresas estrangeiras do home broker da corretora nacional, já selecionei as que merecerão aportes. Alguns podem pensar que não sobra muita coisa, mas, surpreendemente, a lista ficou maior do que pensava de início. O principal critério adotado é a solidez da empresa e sua liquidez. Não usarei as BDRs para fazer apostas em empresas pouco conhecidas e com baixa liquidez. Neste mês, prioirizei a compra de REITs, pois entendo estarem ainda descontados em face do problema da pandemia.
Com relação ao recebimento dos dividendos das BDRs, perderei 30% na fonte (EUA) e mais 5% aqui no Brasil (parcela do detentor do certificado). Ainda assim, a meu ver, é muito mais barato do que manter por anos uma offshore em paraíso fiscal, sem contar possíveis problemas com o escritório contratado e possibilidade de mudanças regulatórias e tributárias no futuro quanto à remessa de dinheiro ao exterior.
Conforme noticiei aqui, saiu notícia, neste mês, de que a B3 tem o interesse em acabar com a obrigação de ter R$ 1.000.000,00 para operar BDRs e que serão disponibilizadas BDRs de ETFs, o que seria o ideal para mim, já que terei mais ativos estrangeiros via ETFs do que por meio do stock picking.
Respeito opiniões divergentes, mas não concordo com o argumento que manter BDR é ter patrimônio em Real, pois, em toda operação de compra e venda da mesma, será utilizada a cotação do Dólar no momento. Então, para mim, isto é dolarizar a carteira, sem contar que os dividendos, de igual maneira, serão creditados na conta da corretora, levando em consideração a cotação do Dólar (assim sendo, terei uma renda passiva imediata que pode aumentar consideravelmente se o Real continuar a se desvalorizar perante o Dólar).
Acredito que este movimento da B3 é algo necessário, pensando na manutenção de sua relevância (muitos investidores brasileiros, mesmo sem muitos recursos, estão priorizando investimentos nos EUA, sendo que alguns, inclusive, estão zerando suas posições em ativos brasileiros), além do fato de que poderia aumentar, de forma exponencial, a sua receita com cobrança de taxas.
O problema ficaria nas mãos das corretoras estrangeiras. Outros pontos a serem destacados: o brasileiro, especialmente o mais novo de mercado, gosta de ter a segurança do CEI (Canal do Investidor), local onde pode conferir se a operação de compra ou venda do ativo, via corretora, foi realmente concretizada, o que não existe nos EUA; o investidor não terá mais o custo de enviar o dinheiro para o exterior; a pessoa não precisa se preocupar em abrir offshore ou em pagar o imposto sobre herança estadunidense; com esta abertura das BDRs, a liquidez aumentaria consideravelmente; se o interessado quiser, poderá fazer a conversão das BDRs nos ativos originários, diretamente nos EUA.
Mais detalhes sobre a o programa e a evolução do mercado de BDRs, você encontra no boletim informativo da B3 (aqui).
Como consegui o acesso à negociação das mesmas, pagando R$ 3,50 por operação, mesmo sem ser investidor qualificado, o plano é comprar, todos os meses, de 1 a 2 empresas (com o valor disponível, não será possível comprar mais, ao mês, já que irei adquirir lotes fechados e não frações), via BDRs, em sistema de rodízio, de acordo com o peso dado a cada uma delas. Tentei fazer a compra de frações, mas notei que o pessoal gosta de operar com lotes fechados.
Vocês já devem ter notado que não gosto de pagar para operar no mercado financeiro. Hoje, não pago para comprar FIIs (via conta na XP) e ações (Banco Inter). No exterior, até alcançar US$ 100.000,00, terei que pagar custódia na Interactive Brokers para operar os ETFs irlandeses de acumulação, mas não tive saída, pois a TD Ameritrade não comercializa os mesmos. É um mal necessário. Penso que pagar R$ 3,50 para comprar as BDRs, no longo prazo, alicercado em minha crença que o Dólar irá se valorizar perante o Real no longo prazo, se mostrará pouco relevante. Ademais, assinei duas casas de research norte-americanas a fim de facilitar a escolha de ativos via stock picking.
Décima primeira observação. Estudei muito neste mês sobre possibilidades para enfrentar o problema do imposto estadunidense sobre a herança. Offshore, seguro de vida no Brasil, seguro de vida nos EUA, ETFs irlandeses de acumulação e BDRs eram as alternativas, já que não quero me arriscar a deixar um problema enorme para minha esposa caso faleça com patrimônio nos EUA superior aos US$ 60.000,00.
Sugiro a todos que pretendem ou já investem no exterior de maneira mais agressiva que leiam os posts do Aposente Cedo sobre tributação e offshore (veja aqui), do Aposente aos 40 (aqui) e ouçam os podcasts do SRIF365 e do BP Milhão.
Com relação à primeira indicação de leitura, temos um relato de quem possui uma offshore. Muito esclarecedor, inclusive no que atine a valores de criação e de manutenção da estrutura (valores mais baixos do que vemos por aí). No momento, não é algo para mim, pois o volume do patrimônio lá fora não justifica, mas a situação pode mudar no futuro.
Décima segunda observação. Estes vídeos sobre ETFs irlandeses de acumulação e offshore do Otávio Paranhos são bastante interessantes, valendo a pena assisti-los.
Quaisquer dúvidas e comentários são sempre bem-vindos.
Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.
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tem o banco Big para abrir conta como o Atlântico.
ResponderExcluirO Banco Big também está no radar, Anônimo.
ExcluirQuando pegar o passaporte, vou ver o que será mais vantajoso e prático.
No Atlântico, sei que é possível abrir contas vinculadas a várias moedas. Tenho que ver se o Big disponibiliza o mesmo.
Passei a acompanhar um canal do YouTube de um brasileiro que pretende emigrar para Portugal em 2021. Ele explicou que você paga menos IOF quando a remessa é para uma conta no exterior com outra titularidade. Assim, provavelmente, vou abrir uma conta em meu nome e outra no nome de minha esposa.
Obrigado pelo conselho.
Sucesso!
Abraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirme adiciona na sua lista de blogs sucesso e um forte abraço!
ResponderExcluirhttps://poderosoagiota.blogspot.com/
Feito.
ExcluirAbraço.
Olá MI!
ResponderExcluirMuito interessante essa liberação do investimento em BDR para o pequeno investidor, eu te confesso que estou a meses ensaiando pra investir no exterior, mas ainda não tirei tempo pra estudar a fundo as questões legais do tema.
Ouço muita gente falando mal das BDRs, mas acho que se for ver a fundo, não é tão ruim assim, considerando a comodidade... não precisa ficar anotando o valor do dólar do mês anterior e sei lá mais o que precisa pra converter os dividendos ganhos em dólar, preço médio pra cálculo de lucro etc.
Eu já pensei até no IVVB11 pra dolarizar a carteira, mesmo sabendo de todas desvantagens de não receber dividendos e tal.
Vamos torcer pra que além de liberar esse investimento, diminuam um pouco a tributação.
Abs
Bilionário, tudo bem? Obrigado pela visita.
ExcluirSendo bem realista, como estamos no Brasil, acho remota a possibilidade de diminuição de tributação para BDRs ou ETFs nacionais. Como a União agora está com a corda no pescoço, acho mais plausível que haja um aumento. Inclusive no que atine a investimentos em ações e FIIs. Esta possibilidade já é especulada há algum tempo. O avento da pandemia pode ser o catalisador para sua implementação.
Será que se ela realmente sair, mais investidores brasileiros não poderão procurar investimentos atrelados a empresas estrangeiras, pois a gama lá fora é muito maior, seja no stock picking, seja em matéria de ETFs?
Se a tributação no Brasil se aproximar dos 30% incidentes sobre dividendos de ativos dos EUA, levando em consideração a questão cambial, investir no Brasil seria mais interessante do que investir no exterior? A meu ver, não, pois acredito que, no longo prazo, o Dólar continuará a se valorizar perante o Real. Investindo lá fora, você pode passar o resto da vida comprando, por exemplo, o ETF VT, com milhares de empresas dentro, o que é, em minha modesta opinião, muito menos arriscado do que investir em 20/30 ativos no Brasil. Se saírem mesmo as BDRs de ETFs, as coisas ficarão ainda mais fáceis.
No que atine às BDRs, penso que existe preconceito e desconhecimento por parte de alguns influenciadores. Não acompanham a evolução deste instrumento de investimento. Não sabem que muita coisa já mudou. A liquidez não é tão ruim quanto pregam. Sou, de certa maneira, uma prova viva de que elas funcionam. Comprei 4 BDRs diferentes, sem nenhum problema. O Tiago Nigro tem mais de 2 milhões de Reais nelas. Por que será?
O próprio Fábio do Canal do Holder, em sua última live, quando perguntado sobre a melhor alternativa para aquele investidor brasileiro que não quer pagar imposto de herança estadunidense sobre o que exceder os US$ 60.000,00, respondeu que poderia ser um seguro de vida. A princípio, ele desistiu da ideia de abrir uma offshore.
Aí, te pergunto. Com as BDRs, especialmente se lançarem as de ETFs, elas não seriam muito mais interessantes do que um seguro de vida que sobe a cada ano, de acordo com o avanço da idade e histórico médico?
Imagine que você contrate um seguro de vida. O valor da apólice terá que cobrir o imposto sobre herança, levando em consideração o fosso cambial. Digamos que quando você falecer em 20/25 anos, por exemplo, o Dólar esteja valendo R$ 15,00. Você seria obrigado, ao longo do tempo, a atualizar o valor da apólice, o que poderia, aumentar, sobremaneira, o custo de manutenção do seguro. Este tipo de custo você não teria com as BDRs.
Com as BDRs, você se expõe a empresas estrangeiras, sem a burocracia e custo com remessa ao exterior, se livrando do imposto dos EUA, sem ter que apelar para seguro de vida ou offshore (cuja criação e manutenção é em Dólar - imagine manter esta estrutura daqui a 20 anos, com o Dólar a R$ 15,00?.
Lembremos também que não sabemos se, no futuro, poderá haver algum tipo de tributação extra sobre offshores e ativos no exterior. Com as BDRs, em tese, você poderia ter uma certa proteção, já que o ativo está sediado no Brasil.
Sucesso!
Abraço.
Excelente post, MI. Bem prático e objetivo. Só uma correção aonde você diz: "...poderei fazer até 10 operações de US$ 1,00, cada uma, dentro do mês sem custo adicional. O foco será a aquisição de ETFs irlandeses". Se quiser operar ETFs irlandeses, o custo por operação é de 5 dólares e não 1 dólar. O valor de 1 dólar é somente para ETFs americanas. Parabéns pelo foco e disciplina. Abraços.
ResponderExcluirFelipe, tudo bem? Obrigado pela visita.
ExcluirVocê tem razão. Para operar ETFs irlandeses de acumulação, vou usar a bolsa de Londres. Assim, o custo de corretagem será de US$ 5,00 e não o US$ 1,00, se estivesse comprando ETF sediado nos EUA.
Assim sendo, como não quero pagar nada além dos US$ 10,00, ao mês, devo comprar 2 ETFs por mês, a fim de ficar dentro do limite previsto.
Sucesso!
Abraço.
Fala MI, muito interessante toda essa saga do ETF e planejo fazer algo parecido daqui alguns anos quando eu começar a investir bem no exterior, vai demorar pra mim chegar nessa cota de USD 60k, mas eu chego!
ResponderExcluirMe adiciona no blogroll pfv.
Obrigado e abçs
Escola para investidores, tudo bem? Já incluí o seu espaço na minha blogroll.
ExcluirSim, você chegará lá e terá que decidir como fiz agora. Um ótimo problema a ser resolvido, por sinal.
Sucesso!
Abraço.
Fala MI.
ResponderExcluirCara, a gente já conversou tanto sobre estes assuntos no whatsapp que fica até difícil trazer mais conteúdo pra cá hehe.
Sou grato por mais este amigo que a vida blogueira me deu.
Rapaz, eu admiro realmente a sua "mente", pois acho sua diversificação invejável e um dia vou descobrir como pesquisar e estudar sobre tudo isso.
Além disso, preciso registrar os parabéns pela ótima evolução no mercado financeiro. Independente de ser dinheiro de venda de imóvel ou sei lá mais o quê, o fato é que você tem se mantido persistente ao longo do tempo, crescendo seu patrimônio de forma incrível.
O melhor, é que isso tudo é só o começo.
Sobre as BDR's, eu mesmo era um "preconceituoso" deste tipo de investimento, mas vejo que não é tão simples investir lá fora, quando você fala sobre Declaração de Imposto de Renda, Impostos envolvidos, Herança, etc.
Para o pequeno investidor que tem planos de viver no Brasil para o resto da vida, acho que é uma ótima forma de se expor ao mercado americano. Eu não usaria como a única forma, mas com certeza é um caminho bacana. E a possibilidade de mudança na oferta das BDR`s eu vejo com muito bons olhos.
Parabéns mais uma vez pela evolução e um grande abraço.
Stark.
www.acumuladorcompulsivo.com
Stark, obrigado, mais uma vez, pela audiência!
ExcluirPois é. Vivo aprendendo com todos vocês da Firesfera. Tantos insights tão preciosos durante nossas conversas. Por mais que as opiniões possam ser divergentes, sempre me levam a refletir.
Conhecimento gratuito e totalmente isento. Apenas colegas imbuídos do mesmo espírito, em busca da liberdade financeira.
E você já sabe que este espaço será um espaço para divulgação do Eleve, seu aplicativo para controle de finanças que, em breve, será lançado.
Sucesso!
Abraço.
Verdade, meu amigo.
ExcluirO que aprendemos juntos não tem preço.
Um grande abraço.
Fala, MI!
ResponderExcluirMuito interessante a sua estratégia de diversificação, assim como a riqueza nos detalhes informados.
Tenho 23 anos e estou quase encostando nos 50k. Você considera válida a exposição ao cenário internacional como forma de diversificação?
Penso que hoje no Brasil ainda possuímos boas oportunidades com altas expectativas de crescimento.
PS: Adicionei seu blog à blogroll.
Um abraço.
Diário de Valor, obrigado pela visita. Adicionei o seu espaço à minha blogroll.
ExcluirNo Brasil, em tese, ainda possuímos algumas oportunidades na renda variável, mas tenho sérias preocupações com relação à velocidade da recuperação de nossa economia após a pandemia.
Poderemos ver um índice de desemprego inédito no país. Em minha cidade, o vírus continua se espalhando sem controle. Acho que podemos levar algum tempo para sair de tudo isso.
Se o desemprego for muito alto, consequências serão sentidas na atividade econômica. Como devolver emprego? No meu sentir, a iniciativa privada não o fará. Jogará o problema para o poder público. E não vejo, sinceramente, que o governo irá conseguir combater esta nova realidade.
Por conseguinte, acho que todo investidor ganha bastante ao expor parte de seu patrimônio a ativos vinculados a outras economias. A relação custo-benefício é muito atraente. Quanto maior a diversificação, menor o risco global de sua carteira previdenciária. Me arrependo de não ter começado antes lá fora.
Qualquer dúvida que tiver, é só chamar.
Sucesso!
Abraço.
MI
ExcluirBacana o seu relato! Andei pesquisando algum site realmente eficiente para análise de ações americanas mas não encontrei nenhum que me atendesse.
Qual site você utiliza para análise?
Um abraço
Diário de Valor, acabei fazendo assinatura de 2 casas de análise nos EUA, pois já vi comentários criticando as casas nacionais que falam de ativos estrangeiros.
ExcluirComo o meu foco será maior em ETFs do que em stock picking lá fora, não pretendo aumentar, em demasia, aquilo que já possuo.
Sites para REITs: Hoya Capital, www.reits.com, Reits Notes e NAREIT.
Sites para stocks: Morning Star, Guru Focus, Finviz, Yahoo Finance, Siking Alpha.
Sites para ETFs: www.etf.com, www.etfdb.com, www.justetf.com.
Sucesso!
Abraço.
Excelente evolução patrimonial. É muito conhecimento nesta mente investidora.
ResponderExcluirAbraços.
Quem dera, Garota de Investimentos!
ExcluirEste resultado é graças ao conhecimento que tenho adquirido com todos vocês da Firesfera. Cada um, a sua maneira, tem algo a contribuir.
Obrigado.
Sucesso!
Abraço.
Fala, MI!
ResponderExcluirParabéns pela evolução e gestão da carteira.
Não penso em dolarizar minha carteira neste momento, mas no futuro penso em fomentar uma renda passiva em dólar para cobrir viagens? Quem sabe, né? Não custa nada sonhar =)
Abraço e vamo que vamo!
Colheita de Dividendos, obrigado pela visita.
ExcluirA vida é feita de sonhos e cabe a nós fazer aquilo que está a nosso alcance a fim de concretizá-los.
Quanto ao investimento no exterior, reputo como imprescindível para qualquer investidor brasileiro, pois não podemos ficar reféns das mazelas aqui existentes por tempo indefinido.
Sucesso!
Abraço.
Amigo, que bom ver a sua evolução patrimonial incrível nesse meu retorno à blogosfera !!
ResponderExcluirMed Life, obrigado pela visita!
ExcluirUm pouco de sorte apenas. Vender o lote, em suas condições, neste momento econômico, foi sorte.
Que bom que tenha regressado! Continuarei a acompanhar a sua jornada.
Sucesso!
Abraço.
Fala mestre, passei aqui para apreciar suas informações mais uma vez. tudo de bom.
ResponderExcluirMJ, obrigado pela visita!
ExcluirContinuamos na luta.
Sucesso!
Abraço.
Olá, MI!
ResponderExcluirRapaz, isso aqui que eu chamo de diversificação..rs
Apesar de já ter iniciado meus (parcos) investimentos nos EUA, eu na realidade ainda não parei pra estudar a fundo todas as questões que estão envolvidas nisso (tributação, esse famigerado imposto sobre heraça e etc).
Acho que tenho seguido uma estratégia mais "passiva", buscando empresas mais consolidadas e os índices.
Parabéns pelo estudo empregado e pela fenomenal evolução da carteira!
Abraço
https://engenheirotardio.blogspot.com/
Engenheiro Tardio, sugiro assistir os vídeos de Otávio Paranhos (https://www.youtube.com/channel/UCJuNYyUI-jKuwhYzKmE_0hg). Explica muito bem a questão tributária, herança e de declaração dos ativos no exterior.
ExcluirQualquer dúvida, é só chamar.
Sucesso!
Abraço.
Olá, MI. Me interessei muito em abrir conta em banco no exterior. Poderia me ajudar com algumas dúvidas?
ResponderExcluir1) É permitido brasileiro abrir conta em outro país, sem ter endereço no exterior? Eles te enviam o cartão de débito para o Brasil?
2) Qual banco menos burocrático atualmente você tem em vista para abrir conta? Vi que um único banco permite mais de uma moeda diferente.
3) Esses bancos possuem investimentos, mesmo que baixos? Pois acredito que uma conta sem rendimentos acaba não sendo "tão vantajoso" para quem não pretende gastar a moeda viajando.
4) De que forma declaramos isso no IR? Procurei muito na internet, mas só vejo instrução superficial como "Você deve converter a moeda estrangeira para USD americano e em seguida reais". Porém nunca vi um vídeo ou texto explicativo na prática. Poderia me recomendar, ou até mesmo fazer um post no futuro?
5) Por fim, você já pensou em investir pela IB em etfs de diferentes câmbios? Fiz uma comparação, uma mesma ETF com câmbios diferentes variou até 10% para cima ou para baixo apenas por conta do câmbio. Penso que se no futuro o dólar se desvalorizar, todos os investimentos em USD sofrerão um impacto negativo. Por exemplo as ETFs IWDA e IWDE.
Forte abraço, parabéns pelo conteúdo!
Rodolpho, grato pela visita. Vou responder de acordo com o nível de conhecimento que possuo, ok?
Excluir1 - Com base nas pesquisas que fiz, sim. É possível abrir conta nos bancos portugueses BIG e Atlantico, via remota, só de posse do passaporte. Mas é necessário buscar o cartão no país europeu. Nos EUA, abertura de conta só de maneira presencial, mas eles mandam o cartão para o Brasil (não sei a taxa). Acho que a corretora Charles Schwab disponibiliza cartão, mas precisa de US$ 25.000,00 para abrir a conta.
2 - Não posso afirmar com 100% de certeza, mas o único banco que encontrei que permite abertura de contas em mais de uma moeda é o Atlantico português.
3 - No site do Atlantico Portugal, concluí que é possível abrir conta com algum tipo de rentabilização (uma espécie de poupança e não mera conta de depósito), mas com juros baixos em boa parte do mundo, ou até negativos, não espere grandes retornos.
4 - Dinheiro parado em conta em banco estrangeiro, deve ser declarado como ativo no exterior, fazendo a atualização do montante de acordo com o câmbio em 31/12. Acredito dentro do programa da DIRPF, na seção de ajuda, há explicação de como declarar.
5 - Não pensei nesta possibilidade, mas é algo que pode ser feito. A questão é que quando abrimos uma conta na IB, temos que escolher a moeda base. No caso da minha, optei por Dólar. Se comprar ativos em outras moedas, será feito câmbio dentro da plataforma. Não sei se a IB cobra alguma taxa por isso e seria mais um trabalho que você teria na DIRPF. Outra possibilidade seria abrir mais de uma conta na IB em outras moedas, mas lembrando do custo mensal. Quais foram os ETFs em que você encontrou esta discrepância tal grande?
Se alguém perceber que falei bobagem, peço para que retifiquem.
Sucesso!
Abraço.
MI, muito obrigado pela atenção e pelas respostas!
ExcluirEu dei uma pesquisada no banco Atlântico, vi que eles oferecem um cartão de débito com anuidade grátis no primeiro ano, mas a partir do segundo há uma tarifa de 15 euros. Confesso que torço o nariz para pagar taxas. Acho que fiquei mal acostumado com as contas digitais do Brasil. No BIG também entendo que sejam 14 euros e não há isenção nem no primeiro ano. Hoje utilizo a conta global do C6 Bank em dólar, e pelos relatos, dizem que convertem de USD para a moeda que você quiser com as menores cotações e tarifas, por exemplo estando no Japão, ele converte para Yen praticamente ao preço mais baixo. Particularmente ainda não usei, gosto dessa proposta, mas o objetivo era não correr o risco "Brasil" já que dependemos dos serviços de um banco brasileiro e estamos sujeitos as trapalhadas do governo e novas tributações o tempo todo. Ainda mais porque a conta global tem domicílio nas Ilhas Cayman, ou seja, não estamos cobertos pelo FGC e se o banco quebrar, vai dar uma dor de cabeça pra conseguir recuperar o valor. Por isso acho bom não por reservas significativas.
Já com relação aos bancos portugueses, não sei se há algum tipo de FGC com as regras deles, mas seria interessante que tivesse já que dificilmente sabemos a saúde financeira e o tamanho do banco.
Quanto as ETFs, pesquisei as duas ETFs sediadas na Irlanda, ambas da Ishares e que replicam o índice MSCI World, porém que tem câmbios diferentes:
IWDA = USD e IWDE = EUR. Ao longo do tempo é possível ver variações que chegam até 10%, isso porque ora o dólar fica depreciado, ora apreciado em relação ao EUR.
Cheguei a levantar esse questionamento para o BPM, mas na opinião dele isso não seria motivo para se preocupar, já que o objetivo do índice é cobrir essas variações ao longo do tempo.
Lendo o prospecto deles, tanto a ETF IWDA e IWDE detém 65% dos EUA, ou seja, 65% dólares e 35% outras moedas. Suponha um cenário onde com 1 DÓLAR você compra 1 EURO (1:1), e que a China e Japão resolvam vender os mais de 2,1 trilhões de dólares em títulos públicos americanos adquiridos nos últimos anos, isso traria uma desvalorização do dólar perante o mundo. Suponha que essa desvalorização tenha sido de 50% (exagero, mas apenas para facilitar as contas). Teríamos o seguinte cenário:
- Para comprar 1 DÓLAR precisaria de 0,5 EUROS (redução de 50%).
- Para comprar 1 EURO precisaria de 2 DÓLARES (aumento de 100%).
IWDA (USD) - Aumenta 100% do que tiver em moeda diferente de dólar 0,65 + (0,35 x 2) = 35% aumento
IWDE (EUR) - Perde 50% do que tiver em dólar (0,65 x 0,5) + 0,35 = -32,5% redução.
Em outras palavras, a ETF em dólar uma variação positiva já que serão necessários mais dólares para comprar uma cota. O mesmo ocorre com o IVVB11 quando o dólar dispara frente o real.
É claro que esse cenário é pouco provável, pois os EUA fariam de tudo para se manter no poder, todos os tipos de negociações, talvez até guerras. Hoje os EUA é o porto seguro do mundo, e vão fazer de tudo para se manter o número 1. No primeiro indício de uma crise global, os investidores do mundo inteiro aportam em bonds americanos para blindar o patrimônio. Não creio que isso vá mudar tão cedo, mas meu maior questionamento é se, somente se, o dólar deixar de ser a principal moeda no futuro, e se assim nosso patrimônio não estaria em risco já que só estamos convertendo tudo para USD, comprando ETFs em USD. Acho que uma boa diversificação consistiria em USD + EUR + BRL. Sei lá, talvez seja ignorância minha, ou excesso de preocupação em algo que não seja tão relevante assim.
Forte abraço!
Olá! Tudo bem?
ExcluirRodolpho, mande um e-mail para menteinvestidoragyn@gmail.com, por favor. Quero trocar algumas ideias com você.
Quanto à uma espécie de FGC português, ele existe. Veja abaixo:
https://www.cmvm.pt/pt/AreadoInvestidor/SistemaDeIndemnizacaoAosInvestidores/FAQSII/Pages/Respostas-as-perguntas-mais-frequentes.aspx#2
https://www.atlantico.eu/protecao-investidores
Acho mais difícil conseguir cartão/conta em banco europeu com custo 0. Nos EUA, já é viável, sem depender de um depósito muito relevante.
Como sempre defendo aqui, diversificação é muito importante para o investidor. Seja geográfica, setorial, de número de ativos, moeda, tipos, etc.
Assim, "prima facie", sua ideia de ter ETFs irlandeses de acumulação em outras moedas que não o Dólar, a meu ver, é interessante. Gostei da sugestão. Teria que estudar a operacionalização.
Por mais que acredite que o Dólar ainda reinará no mundo por anos, não posso ficar refém de uma única moeda. Simplesmente trocar grande parte de meu patrimônio de ativos em Real para ativos em Dólar não irá, necessariamente, reduzir o risco da carteira. O mais relevante é ter vários ativos em várias moedas. Euro, Franco Suíço, Libra e até Iene japonês, se possível. Perdendo em um, mas ganhando em outro, você faz uma média. Se perder em todos, é porque a economia global, como um todo, está muito mal.
Meu plano era deixar dinheiro parado em conta poupança em banco português em contas em Euro, Dólar, Libra e Franco. Mas a ideia de ETFs irlandeses de acumulação, nestas moedas, mesmo com cobrança de taxa de administração, pode se mostrar mais rentável ao longo de décadas. Seu comentário me fez refletir.
No aguardo de seu contato.
Abraço.
Olá, Mente! Fico muito feliz em ver sua carteira e conhecimento crescendo tanto.
ResponderExcluirSe me permite opinar, acho que deveria usar o dólar comercial para fins de balanço/fechamento. O dólar disponibilizado em site de câmbio é o de compra, havendo um spread bem grande para venda (no caso, a repatriação de recurso).
Sua diversificação é tão grande que acho difícil acompanhar todas as empresas e ETFs. Você pretende parar de aportar em papéis individuais e focar nos ETFs?
Eu acho que cairia bem um percentual maior ativos reais (imóveis, ouro, fii de tijolo). Você só tem um FII ou outro nesse contexto e, do jeito que o mundo tá emitindo papel moeda, entendo ser bem válido diversificar mais na modalidade do ativo do que dentro da mesma classe.
São só opiniões minhas, se me permite, já que a gente vem trocando ideias e seus insights também já me ajudaram.
Abraço
Aposente Cedo, você tem toda a liberdade de fazer suas considerações. Estou aqui para aprender com todos os colegas da Firesfera.
Excluir1 - Com relação ao uso da cotação do Dólar para os fechamentos mensais. Como já pontuei aqui, prefiro adotar a visão mais realista possível a fim de não ter surpresas desagradáveis no futuro.
Assim sendo, uso a opção Receber Dólar no site da Remessa on line ao invés do Dólar comercial, pois, se, algum dia, precisar repatriar valores, não será levada em consideração a cotação do Dólar comercial, mas sim, a cotação da empresa que fará este trabalho.
Então, hoje, por exemplo, o Dólar comercial está cotado a R$ 5,21, enquanto o câmbio de retorno da Remessa on Line, está R$ 5,13 (VET). Uso a segunda cotação por ser mais fidedigna, mesmo que diminua o valor do meu patrimônio no exterior, entendeu?
2 - Não pretendo parar de fazer stock picking por completo. No Brasil, dificilmente, incluirei novos ativos na carteira, especialmente FIIs.
Falando de ativos estrangeiros, vou fazer stock picking, via BDRs, pois não pretendo mais comprar ativos sediados nos EUA, via corretora lá fora, para me manter abaixo dos US$ 60.000,00 (evitar imposto sobre herança).
Irei usar a conta na Interactive Brokers para comprar, tão somente, ETFs irlandeses de acumulação, a fim de aumentar a diversificação de minha carteira, usando outra estratégia (não pagamento de dividendos para acelerar o processo da bola de neve).
Creio que vai chegar um dia que os ETFs irlandeses de acumulação mais gerais serão as minhas maiores posições da carteira, a não ser que haja disponibilização dos ETFs sediados nos EUA, via BDRs.
De qualquer maneira, pretendo ter muito mais reservas em ETFs do que por meio de stock picking. Isto já está decidido.
3 - Esta é a minha carteira de FIIs: ABCP11, ALZR11, BCFF11, BRCR11, BTLG11, FIGS11, FIIB11, FLMA11, HFOF11, GGRC11, HGCR11, HGBS11, HGLG11, HGRE11, HTMX11, KNCR11, KNIP11, KNRI11, LVBI11, MALL11, MGFF11, OUJP11, RBRD11, RBRF11, TGAR11, UBSR11, VILG11, VISC11, VRTA11, XPLG11, XPML11.
Se fizer um filtro, verá que tenho de tudo, inclusive, de tijolo (KNRI11, HGBS11, HGRE11, ALZR11, VISC11, VILG11, MALL11, GGRC11, XPML11, XPLG11...).
Minha preferência é por FIIs Multi-Multi-Multi de tijolos, especialmente das maiores gestoras.
Fora as subscrições que realizei neste mês, vou aguardar a definição da questão da tributação dos dividendos para decidir se continuo aportando nos FIIs. Se vier, quero ter um caixa relevante para adquirir após a correção, mas, ao mesmo tempo, preciso ficar de olho nos mesmos, pois se houver aumento da SELIC, os FIIs podem perder atratividade com redução nas cotações por causa do maior risco perante os títulos mais longos do Tesouro Direto.
Com relação a ouro, tenho os ETFs IAU e GLD, o fundo Trend Gold e alguma coisa física, mas não pretendo comprar agora dentro do olho do furacão da crise. Adquiri estas posições ainda em 2019.
Qualquer crítica ou sugestão será muito bem-vinda.
Sucesso!
Abraço.