terça-feira, 31 de dezembro de 2019

FIRE IN THE HOLE - Fechamento Dezembro/2019

Olá! Tudo bem?

Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aquiaqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica. 

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Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).




Para você entender minha evolução na jornada em busca de independência financeira e o racional utilizado, o fechamento dos meses antecedentes encontram-se na coluna FIRE IN THE HOLE deste blog. Se você é iniciante, sugiro nunca ver o fechamento de um único mês, mas a sequência deles para compreender qual é a estratégia adotada a fim de você não correr o risco de chegar a falsas conclusões.

Primeira observação. Ao invés de utilizar muitos gráficos como nos posts pretéritos, farei um teste e disponibilizarei o fechamento com menos gráficos para testar a reação da audiência.

Segunda observaçãoApós ter quitado grande parte das despesas decorrentes da reforma da cozinha de minha casa, o nível de aportes deste mês restou preservado, lembrando que a minha média gira por volta de 60 a 70% ao mês.






Terceira observação. Notem que a rentabilidade em dezembro foi muito boa (segunda figura) mas volto a afirmar: o que mais importa no longo prazo são os aportes. Vejam que eles foram consistentes ao longo de todo ano com algumas exceções. Em janeiro de 2020, com o recebimento da primeira parcela do 13º salário, o aporte será maior do que em dezembro, sendo que, provavelmente, a maior parte do mesmo será levada para a conta da corretora norte-americana por causa da queda na cotação do dólar.

Quarta observação. Em dezembro, comprei TRXL11 (subscrição), VRTA11, EGIE3, ITSA4, HGCR11 (subscrição), VISC11 (subscrição) e MGFF11 (subscrição). Exerci o direito de subscrição, pois o preço estava menor do que o da cotação e pensando em diversificação. Adquiri EGIE3 e ITSA4, levando em consideração solidez e dividendos, especialmente no caso do conglomerado Itaúsa que é dono de parte da XP que lançou IPO nos EUA. Acho que pode ser beneficiado com a expansão do banco XP, sendo que tem direito de, no futuro, ser o sócio majoritário, comprando quotas de outros partes. Ademais, li relatório dizendo que os bancos brasileiros estariam baratos frente às cotações de outras empresas listadas na B3, especialmente do varejo e do ramo de construção civil.

Quinta observação. Contudo, grande parte do aporte mensal foi remetida para conta no exterior, fazendo reserva de oportunidade (aguardando a escolha do candidato democrata à Presidência dos EUA) em março. Fiz, ao todo, cinco remessas, em três datas distintas, pegando o dólar a R$ 4.1305,  R$ 4.1265, R$ 4.1012, R$ 4.0729 e R$ 4.0588. Dei sorte, pois as cotações foram caindo dia após dia. Pena que o dinheiro acabou, pois acho que há possibilidade do dólar continuar abaixo de R$ 4.10 nos primeiros dias de janeiro/2020. Só voltarei a receber salário na última semana de janeiro, quando poderei fazer novas remessas.

Sexta observação. Vejam que, no total, aportei em 2019, R$ 426.845,70, sendo que a carteira hoje vale R$ 484.795,30. Uma valorização muito expressiva, mas sabendo que decorrente do momento de bull market que vimemos atualmente. Tenho noção de que qualquer forte correção do mercado poderá reduzir tal montante em 40%/50%. Até por isso, depois de aumentar o meu patrimônio nos EUA, aproveitando o câmbio mais baixo, pretendo aportar mais em Tesouro Direto IPCA+, na proporção de 50% para 2045 sem juros e 2050 com juros, a fim de manter a renda fixa em pelo menos 30% da carteira previdenciária (hoje ela está um pouco abaixo de 25%). Desta forma, a meu ver, garanto uma parcela a ser resgatada três anos após minha aposentadoria (2042) e, ao mesmo tempo, pagamentos de juros no final de cada semestre, na expectativa de pegar taxas mais interessantes no próprio Tesouro Direto.

Sétima observação. Hoje, apenas 8,7% do total da carteira está em ativos em outra moeda que não o Real. É pouco. Por conseguinte, minha pretensão é atacar bastante nesta frente nos próximos meses. Quero ter, no mínimo, 30% do total da carteira em ativos vinculados a outras moedas, pois, no meu entender, diversificar é tudo, especialmente falando em âmbito global. Ademais, acredito que as stocks e REITs poderão me dar mais retorno no longo prazo do que os ativos no Brasil, especialmente se conseguir entrar em um ponto de baixa (daí a razão da formação da reserva de oportunidade em dólar).

Oitava observação. O patamar de recebimento de dividendos passa por um momento de estabilização já que não estou comprando mais cotas de FIIs como antes. Todavia, pretendo aumentar minha exposição às ações na B3, especialmente de empresas pagadoras de dividendos. Devo adquirir mais participações em concessionárias de energia elétrica e bancos.


Nona observação. Ainda não deu para criar uma reserva de emergência (já deveria ter feito, admito) e uma de oportunidade no Brasil, por causa do foco no exterior, mas quero criá-las ainda em 2020.

Décima observação. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, mas, sendo pessimista, acho que posso alcançar os R$ 600.000,00 de carteira previdenciária no final de 2020. Já adotando um viés mais otimista, R$ 650.000,00, o que seria muito bom, ao final de apenas dois anos de jornada em busca da independência financeira. Mas ressalto, mais uma vez. Não é porque sou um guru dos investimentos e vejo coisas que outros não enxergam. Nada disso. Acredito que sou raso nisso ainda. A minha vantagem é o poder de economizar (já expliquei em outros posts aqui que não temos filhos e temos um padrão de consumo bem controlado) e aportar, comprando uma carteira diversificada de ativos, a fim de minorar o risco no longo prazo (lembrem-se que só me aposentarei do serviço público em 2042 se não houver outra reforma, o que acho improvável).

Décima primeira observação. Me inscrevi no ranking da Blogsfera (link aqui), a fim de manter minha disciplina e foco para alcançar o objetivo traçado. Acredito que poderá servir como um combustível para perservar, tendo em vista que tenho 22 anos de caminhada, o que não é pouco.

Ótimo 2020 a todos. Muita saúde, paz e prosperidade!!!

Quaisquer dúvidas e comentários, sempre bem-vindos, escreva na área de comentários.

Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.

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Até mais!

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

DICA DE MÚSICA: Um uruguaio de alma brasileira que poucos brasileiros conhecem

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Mais uma postagem na seção Dica de Música.

Não vou falar sobre Taiguara. Você pode conhecer mais sobre sua história aqui. Prestem atenção nas letras das três músicas postadas aqui e vejam a qualidade, algo tão raro hoje em dia no cenário musical. Ouçam com calma e notem a profundidade das mesmas. Em minha modesta opinião, algo de outro mundo.

Não teve o devido reconhecimento em vida e muito menos, depois da morte. Uma pena! Mas eu o ouvirei até o fim de meus dias. Quem me apresentou o seu trabalho foi meu falecido pai.

 

 
 

 


Feliz Natal a todos!

Até mais!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

NOTÍCIAS DA MATRIX - 3ª edição - Proposta de tributação de transações realizadas por meios digitais

Olá! Tudo bem?

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Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).

Você dever lido notícias sobre a proposta do Ministro da Economia para tributação de transações financeiras por meio digitais. Se não, veja aqui. Acho que causou não somente a mim mas para toda a população brasileira (não quero acreditar que alguém apóie este tipo de iniciativa) enorme espanto e revolta.

Este governo elegeu-se com a propaganda de interferir o mínimo na economia, propiciar um ambiente para negócios e investimentos, inclusive estrangeiros, além de diminuição da carta tributária.

Não é o que estamos vendo até o momento. 

Não tenho partido. Não sou de esquerda, direita ou centrão. Só acho que o brasileiro não pode pagar mais impostos. A carga já é alta demais. Não é a primeira vez que o atual governo vem com este tipo de proposta sob o argumento de diminuir a folha de pagamentos dos empresários, o que poderia redundar em mais emprego e renda. Há pouco tempo, vieram com a proposta de "tributar a energia solar", ou seja, aquele cidadão que possui sistema de geração de energia elétrica graças a placas fotovotaicas teria que pagar imposto ao vender o excedente para a concessionária local.

Não bastasse o fato de querer tributar algo que está disponível para todos, desincentiva o fomento deste nicho de mercado que traz inúmeros ganhos para o planeta em matéria ambiental. Uma parca pesquisa na Internet nos mostrará como os governos das maiores potências mundiais incentivam seus cidadãos a produzirem a sua própria energia elétrica. Destaque para a Alemanha que não é um país com grande incidência solar como o Brasil.

É por estas e por outras que apesar de ter iniciado a jornada em busca da independência financeira no começo deste ano, me sinto desmotivado para investir no Brasil, já que possui um cenário econômico muito sujeito a estes tipos de medidas, oriundas de políticas governamentais que mais atrapalham do que contribuem para a nação.

Para mim, querem, verdadeiramente, instituir a famigerada CPMF novamente. Não adianta vir com o argumento de que o tributo só incidiria em transações realizadas por meio digitais, até porque hoje, não só no Brasil, como no mundo todo, a grande parte dos negócios é realizada sem a utilização de papel moeda. DOC, TED, investimentos em Tesouro Direto, ações, FIIs, praticamente tudo...

Se esta medida passar, em minha modesta opinião, trará as seguintes consequências: mais brasileiros passarão a investir em ativos do exterior, o que não seria bom para a economia local; aumento de sonegação, pois mais indivíduos tenderiam a transacionar apenas com papel moeda, o que dificultaria o controle da Receita Federal; mais episódios de furtos, roubos e latrocínios nas "saidinhas de banco", pois a marginalidade saberá que mais pessoas estão usando papel moeda.

Já comentei anteriormente que tenho o objetivo de dolarizar a minha carteira em pelo menos 30%. O ideal seria chegar a 50%. Não será fácil, pois o câmbio não ajuda. Em particular, penso que a tendência no longo prazo é que o dólar se valorize cada vez mais perante a moeda local.

A única forma disso não acontecer é se a economia brasileira desse um salto de qualidade formidável, tornando-se um ambiente interessante para investimentos, especialmente estrangeiros, não especulativos.

Contudo, sejamos realistas. Com a mentalidade de nossa classe política, isso jamais irá ocorrer. Não estou com isso querendo defender que as grandes economias estrangeiras sejam um mar de oportunidades isentas de risco. A crise do subprime aconteceu nos EUA. A economia japonesa está tão comprometida há tantos anos que custa acreditar que um colapso mais grave não tenha acontecido ainda. Vários países europeus já estão trabalhando com taxas negativas de juros, o que é uma excrescência.

Mas, ainda assim, são países que levam mais a sério o investidor. Sabem que se não propiciarem um ambiente confortável e confiável, o dinheiro não virá. Nos EUA, por exemplo, mais de 50% da população está na bolsa de valores.

Ademais, a meu ver, é muito mais fácil encontrar bons ativos lá do que aqui. Até pouco tempo atrás, a B3 resumia-se a Vale do Rio Doce e Petrobrás. Nos EUA, por exemplo, temos inúmeros exemplos de empresas que existem há décadas com histórico de lucratividade/dividendos constantes ou sempre crescentes.

Daí, meu foco, agora, é levar o máximo de dinheiro para a corretora nos EUA, já que a cotação do dólar baixou de R$ 4,20. E mesmo que volte a subir, fazer aportes mensais, sem ligar tanto para o câmbio, pois investindo lá, me exponho a empresas melhores, aumento a diversificação da carteira, diminuindo o seu risco, sem contar que receberei dividendos em dólares que, volto a salientar, no meu entender, no longo prazo, só tende a se valorizar perante o Real.

É apenas um projeto. Não sabemos se realmente será levado à Câmara Federal e como se dará sua tramitação. Torçamos para que não vingue.

Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.

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Até mais!

sábado, 14 de dezembro de 2019

Entrevista para o podcast do SRIF365

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Gravei entrevista para o podcast do SRIF365. Ouça aqui.

Se não conhece o site do SRIF365, fica a dica. Reputo um dos melhores da finansfera. É muito bom seguir sua saga. Está há aproximadamente um ano vivendo de dividendos e iniciou o projeto de emigração para Portugal.

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Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.

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