Olá! Tudo bem?
Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aqui, aqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica.
Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aqui, aqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica.
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Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).
Para você entender minha evolução na jornada em busca de independência financeira e o racional utilizado, o fechamento dos meses antecedentes encontram-se na coluna FIRE IN THE HOLE deste blog. Se você é iniciante, sugiro nunca ver o fechamento de um único mês, mas a sequência deles para compreender qual é a estratégia adotada a fim de você não correr o risco de chegar a falsas conclusões.
DIVISÃO DO PATRIMÔNIO:
TESOURO DIRETO:
DIVIDENDOS RECEBIDOS NO MÊS:
JAN/2020: R$ 674,30
FEV/2020: R$ 777,00
MAR/2020: R$ 1.100,40
ABR/2020: R$ 599,50
MAR/2020: R$ 1.100,40
ABR/2020: R$ 599,50
RENTABILIDADE MENSAL DA CARTEIRA:
JAN/2020: -2,70%
Primeira observação. Notem que houve um aporte mais substancial de dinheiro neste mês, já que usei os salários de março e abril, além de uma reserva que não estava contabilizada na planilha anteriormente. A integralidade do montante foi destinada à conta recém aberta na TD Ameritrade. Para quem não começou ainda, faço uma recomendação. Começar a vincular parte de seu patrimônio a outra(s) moeda(s) mais forte(s) o quanto antes. Não cometa o meu erro. Deveria ter iniciado antes. Real não vale nada perante Dólar, Euro, Franco Suíço e a tendência é só piorar. Basta acessar a Internet para ver a escalada da cotação da moeda norte-americana perante o Dólar em 2020. Mas aí, você pode dizer: mas se houver inflação no Brasil e o governo for obrigado a aumentar os juros, a cotação do Dólar pode cair. Pode ser que aconteça e daí? Você terá oportunidade de continuar comprando mais barato. O foco tem que ser na formação do preço médio. Meu primeiro aporte nos EUA foi em 26/06/2019, com o Dólar a R$ 3,84. Depois, peguei as seguintes cotações: 3,88, 3,81, 3,78, 4,10, 4,05, 4,13, 4,12, 4,10, 4,07, 4,05, 5,38 e 5,34. Reparem duas coisas: houve oportunidades em que paguei menos no Dólar do que em remessas precedentes; a cotação não para de subir em um intervalo de tempo de menos de um ano.
Hoje, praticamente 1/5 de meu patrimônio investido (US$ 20.000,00), já está dolarizado com estas remessas realizadas desde meados de 2019, sendo que metade desta quantia foi enviada em abril/2020 com o Dólar a R$ 5,38 e a R$ 5,34. Mesmo assim, fazendo a média podenrada de todas as remessas, o meu preço médio de envio é de R$ 4,78, ou seja, R$ 0,60 a menos do que a cotação mais cara da moeda estadunidense. Metade do patrimônio nos EUA está na TD Ameritrade e a outra na Avenue, mas, doravante, até que haja alguma mudança na política de taxas de corretagem da última, todos os aportes, via Remessa On Line, serão direcionados à conta na TD Ameritrade. Tenho aproximadamente US$ 7.000,00 nesta conta para compras. É minha reserva de oportunidade. O restante está alocado da seguinte forma nas duas contas:
Stocks: MMM, ABT, ACN, BABA, GOOG, AMZN, AWR, BUD, T, BIDU, BRK.B, BLK, BG, CVX, CSCO, KO, CL, DOV, DOW, DD, EMR, XOM, GD, GE, GIS, GPC, GSK, GPRO, HON, HRL, INTC, KHC, LMT, MCD, MSFT, MDLZ, NYT, NKE, NOC, NVS, NVDA, ORCL, PEP, PETR, RIO, RDSA, CRM, SNY, SAP, SWK, T, TGT, TXN, UL, UNP, VRSN, VZ, V, WPC, DIS.
REITs: BXP, EPR, FRT, QTS, SLG, TRNO, VHT.
ETFs de renda variável: GLD, IAU, IVV, NOBL, REET, SLYV, USO, VLUE, VOO, VT, VTI, XLP.
ETFs de renda fixa: BIL, TIP, SHY.
Estas stocks estavam na minha conta da DriveWealth no fracionário. Como a conta foi migrada para a Avenue, aproveitei dez taxas de corretagem grátis para integralizar algumas delas. Com os aportes do mês de abril, comprei ETFs de renda fixa que vão servir como um patrimônio mais seguro em Dólar, mesmo que com menor rentabilidade, e como reserva de oportunidade, além de ETFs de renda variável. Estou pensando em investir em alguns REITs, mesmo que eles tenham um futuro incerto com relação ao pagamento de dividendos com esta pandemia. Entretanto, o meu foco, a partir de agora, é investir via ETFs que nada mais são do que cestas com inúmeros ativos. Basta garimpar em sites (www.etf.com, www.etfdb.com, www.finviz.com) para encontrar ETFs bem diversificados, de boas gestoras, com baixíssimas taxas de administração, já que é inegável que o risco é menor ao investir nos mesmos do que ao fazer stock picking.
Tenho notado que muitos YouTubers estão incentivando seguidores a abrirem contas no exterior para comprar ativos dolarizados nos últimos dois meses. O problema é que só falam das vantagens. No meu caso, como meu horizonte de investimentos é por volta de 25 anos, aproximadamente, quando me aposentar do serviço público, tenho uma barreira para investir nos EUA. Para não residentes nos EUA, o imposto de herança que incide sobre o que ultrapassar US$ 60.000,00 investidos. Há uma tabela progressiva de acordo com o tamanho do excedente, podendo chegar a 40%. Basicamente, se você ultrapassar tal marco, incidirá uma taxa de 26% sobre o excedente, acrescido do valor fixo de US$ 13.000,00. US$ 60.000,00 podem parecer muito, mas, na verdade, não são muita coisa pelo fato do Real ser tão fraco perante o Dólar com tendência de agravamento do movimento. Para quem tem tempo e capacidade de aporte, vai estourar o limite facilmente, até porque deve haver a valorização dos ativos adquiridos. E a mordida do imposto é tão relevante que, a meu ver, não vale a pena extrapolar o limite, sob pena de você gastar boa parte da rentabilidade que conseguiu por meio dos ativos nos EUA com este passivo.
Não bastasse isso, tem que se levar em consideração que a depender do tipo da conta aberta na corretora, há necessidade de abrir inventário nos EUA. Imaginem o custo e burocracia envolvidos.
Tendo em vista que já possuo um seguro de vida resgatável, isto é, quando da morte, o beneficiário receberá uma quantia de dinheiro, minha esposa poderia utilizar este montante para quitar o imposto sobre a herança estadunidense sobre aquilo que ultrapassasse os US$ 60.000,00. Ocorre que não vejo muito sentido em gastar tal valor com imposto. É como se eu não tivesse seguro que, ressalte-se, não é de graça.
Outra opção seria abrir uma conta bancária de depósito nos EUA, sem estar sujeita a rendimentos (se o dinheiro depositado for rentabilizado, entra no limite dos US$ 60.000,00). Mas tal iniciativa me forçaria a viajar para os EUA apenas para abrir a conta. Com o Dólar tão caro, seria uma despesa relevante.
Poderia abrir uma offshore, mas os custos de abertura e manutenção anual são muito altos. Só vale a pena para quem realmente tem muito dinheiro.
Para contonar tal problema, uma vez tendo alcançado o limite acima indicado, vou atacar em duas frentes: compra de BDRs e de moedas estrangeiras, como Dólar, Euro e Franco Suíço em papel moeda.
Se não posso ter uma conta bancária nos EUA com rentabilização por causa do imposto sobre herança, não há diferença para ter Dólares aqui em papel moeda que, de igual maneira, também não irão rentabilizar ao longo do tempo. Apesar disso, devemos notar que: a inflação estadunidense, da Europa e da Suíça são, historicamente, menores que a brasileira; que, no longo prazo, a tendência é que o Dólar vai continuar se valorizando perante o Real. Por conseguinte, vou ganhar dinheiro, mesmo não fazendo nada no decorrer dos anos, apenas pelo fato de ter moedas mais fortes do que o Real em minha custódia. A título de curiosidade, pesquisem no Google mesmo a valorização do Dólar, Euro e Franco Suíço perante o Real ao longo do tempo. Concluirão que a grande verdade é que o Real cada vez vale menos e que só vai piorar.
De posse de moedas fortes, seja em papel moeda que não gera dividendos, seja com ativos que geram rendimentos, você cria um escudo contra a inflação no Brasil. Você acredita piamente que a inflação divulgada pelo governo é a real? Passei a entender que só vou saber se meu patrimônio está crescendo no decorrer do tempo se ele for indexado a uma moeda forte, pois, aí, há ganho real. Se você ficar preso ao Real, terá uma falsa ilusão de que está ganhando dinheiro quando, na verdade, não está.
O plano é vender o papel moeda apenas quando chegar a aposentadoria (daqui a aproximadamente 25 anos). Ganharei no longuíssimo prazo sem fazer absolutamente nada. Posso vender para a casa de câmbio ou para terceiros (cada vez mais pessoas precisando de papel moeda procuram terceiros para comprá-las para fugir do custo das casas de câmbio). Também tenho a opção de utilizar em viagens ao exterior no futuro com o benefício de ter pago bem menos.
De outro lado, uma vez alcançado o limite de US$ 60.000,00 nos EUA, passarei a investir em BDRs de stocks e REITs, já que, até o presente momento, não estão disponíveis para ETFs (não sei é possível pela legislação). Não concordo com aquele que diz que investir em BDR é não estar exposto ao Dólar. A BDR é um espelho da stock negociada nos mercados estrangeiros. Daí, o que acontece lá, acontece aqui, levando-se em consideração a taxa cambial do momento. Daí, no longo prazo, mantendo em carteira BDRs de boas empresas e bons REITs, você estará ganhando com a mera valorização do Dólar perante o Real.
Interessante notar que o Primo Rico do YouTube já disse que toda sua exposição ao mercado estrangeiro é feito via BDRs. Para não ter que pagar taxas para compra dos mencionados ativos, vou usar minha conta na Clear, já que o Banco Inter e XP cobram. No que atine à exigência de ser investidor qualificado, vou preencher a auto declaração, informando que entendo os riscos da operação e já que tenho ativos no exterior, a fim de conseguir a liberação pela corretora.
Creio que a partir do momento que as pessoas tomarem ciência das questões tributárias e sucessórias relacionadas aos investimentos nos EUA, mais investidores passarão a investir em BDRs (veja o histórico aqui), aumentando a sua liquidez. Você pode ter problemas em investir em BDRs caso sejam de empresas pouco conhecidas lá fora. Irei focar apenas naquilo que realmente seja grande. Você pode aprender mais sobre o instrumento aqui.
Acredito que com este plano, vou poder proteger meu patrimônio do risco Brasil, com ganho real ao longo dos anos e com alta diversificação, pois não irei me desfazer dos ativos nacionais. A princípio, o foco é deixar 50% da carteira previdenciária vinculada a outras moedas. Se notar que o risco Brasil vá aumentar, posso ampliar tal limite.
Hoje, praticamente 1/5 de meu patrimônio investido (US$ 20.000,00), já está dolarizado com estas remessas realizadas desde meados de 2019, sendo que metade desta quantia foi enviada em abril/2020 com o Dólar a R$ 5,38 e a R$ 5,34. Mesmo assim, fazendo a média podenrada de todas as remessas, o meu preço médio de envio é de R$ 4,78, ou seja, R$ 0,60 a menos do que a cotação mais cara da moeda estadunidense. Metade do patrimônio nos EUA está na TD Ameritrade e a outra na Avenue, mas, doravante, até que haja alguma mudança na política de taxas de corretagem da última, todos os aportes, via Remessa On Line, serão direcionados à conta na TD Ameritrade. Tenho aproximadamente US$ 7.000,00 nesta conta para compras. É minha reserva de oportunidade. O restante está alocado da seguinte forma nas duas contas:
Stocks: MMM, ABT, ACN, BABA, GOOG, AMZN, AWR, BUD, T, BIDU, BRK.B, BLK, BG, CVX, CSCO, KO, CL, DOV, DOW, DD, EMR, XOM, GD, GE, GIS, GPC, GSK, GPRO, HON, HRL, INTC, KHC, LMT, MCD, MSFT, MDLZ, NYT, NKE, NOC, NVS, NVDA, ORCL, PEP, PETR, RIO, RDSA, CRM, SNY, SAP, SWK, T, TGT, TXN, UL, UNP, VRSN, VZ, V, WPC, DIS.
REITs: BXP, EPR, FRT, QTS, SLG, TRNO, VHT.
ETFs de renda variável: GLD, IAU, IVV, NOBL, REET, SLYV, USO, VLUE, VOO, VT, VTI, XLP.
ETFs de renda fixa: BIL, TIP, SHY.
Estas stocks estavam na minha conta da DriveWealth no fracionário. Como a conta foi migrada para a Avenue, aproveitei dez taxas de corretagem grátis para integralizar algumas delas. Com os aportes do mês de abril, comprei ETFs de renda fixa que vão servir como um patrimônio mais seguro em Dólar, mesmo que com menor rentabilidade, e como reserva de oportunidade, além de ETFs de renda variável. Estou pensando em investir em alguns REITs, mesmo que eles tenham um futuro incerto com relação ao pagamento de dividendos com esta pandemia. Entretanto, o meu foco, a partir de agora, é investir via ETFs que nada mais são do que cestas com inúmeros ativos. Basta garimpar em sites (www.etf.com, www.etfdb.com, www.finviz.com) para encontrar ETFs bem diversificados, de boas gestoras, com baixíssimas taxas de administração, já que é inegável que o risco é menor ao investir nos mesmos do que ao fazer stock picking.
Tenho notado que muitos YouTubers estão incentivando seguidores a abrirem contas no exterior para comprar ativos dolarizados nos últimos dois meses. O problema é que só falam das vantagens. No meu caso, como meu horizonte de investimentos é por volta de 25 anos, aproximadamente, quando me aposentar do serviço público, tenho uma barreira para investir nos EUA. Para não residentes nos EUA, o imposto de herança que incide sobre o que ultrapassar US$ 60.000,00 investidos. Há uma tabela progressiva de acordo com o tamanho do excedente, podendo chegar a 40%. Basicamente, se você ultrapassar tal marco, incidirá uma taxa de 26% sobre o excedente, acrescido do valor fixo de US$ 13.000,00. US$ 60.000,00 podem parecer muito, mas, na verdade, não são muita coisa pelo fato do Real ser tão fraco perante o Dólar com tendência de agravamento do movimento. Para quem tem tempo e capacidade de aporte, vai estourar o limite facilmente, até porque deve haver a valorização dos ativos adquiridos. E a mordida do imposto é tão relevante que, a meu ver, não vale a pena extrapolar o limite, sob pena de você gastar boa parte da rentabilidade que conseguiu por meio dos ativos nos EUA com este passivo.
Não bastasse isso, tem que se levar em consideração que a depender do tipo da conta aberta na corretora, há necessidade de abrir inventário nos EUA. Imaginem o custo e burocracia envolvidos.
Tendo em vista que já possuo um seguro de vida resgatável, isto é, quando da morte, o beneficiário receberá uma quantia de dinheiro, minha esposa poderia utilizar este montante para quitar o imposto sobre a herança estadunidense sobre aquilo que ultrapassasse os US$ 60.000,00. Ocorre que não vejo muito sentido em gastar tal valor com imposto. É como se eu não tivesse seguro que, ressalte-se, não é de graça.
Outra opção seria abrir uma conta bancária de depósito nos EUA, sem estar sujeita a rendimentos (se o dinheiro depositado for rentabilizado, entra no limite dos US$ 60.000,00). Mas tal iniciativa me forçaria a viajar para os EUA apenas para abrir a conta. Com o Dólar tão caro, seria uma despesa relevante.
Poderia abrir uma offshore, mas os custos de abertura e manutenção anual são muito altos. Só vale a pena para quem realmente tem muito dinheiro.
Para contonar tal problema, uma vez tendo alcançado o limite acima indicado, vou atacar em duas frentes: compra de BDRs e de moedas estrangeiras, como Dólar, Euro e Franco Suíço em papel moeda.
Se não posso ter uma conta bancária nos EUA com rentabilização por causa do imposto sobre herança, não há diferença para ter Dólares aqui em papel moeda que, de igual maneira, também não irão rentabilizar ao longo do tempo. Apesar disso, devemos notar que: a inflação estadunidense, da Europa e da Suíça são, historicamente, menores que a brasileira; que, no longo prazo, a tendência é que o Dólar vai continuar se valorizando perante o Real. Por conseguinte, vou ganhar dinheiro, mesmo não fazendo nada no decorrer dos anos, apenas pelo fato de ter moedas mais fortes do que o Real em minha custódia. A título de curiosidade, pesquisem no Google mesmo a valorização do Dólar, Euro e Franco Suíço perante o Real ao longo do tempo. Concluirão que a grande verdade é que o Real cada vez vale menos e que só vai piorar.
De posse de moedas fortes, seja em papel moeda que não gera dividendos, seja com ativos que geram rendimentos, você cria um escudo contra a inflação no Brasil. Você acredita piamente que a inflação divulgada pelo governo é a real? Passei a entender que só vou saber se meu patrimônio está crescendo no decorrer do tempo se ele for indexado a uma moeda forte, pois, aí, há ganho real. Se você ficar preso ao Real, terá uma falsa ilusão de que está ganhando dinheiro quando, na verdade, não está.
O plano é vender o papel moeda apenas quando chegar a aposentadoria (daqui a aproximadamente 25 anos). Ganharei no longuíssimo prazo sem fazer absolutamente nada. Posso vender para a casa de câmbio ou para terceiros (cada vez mais pessoas precisando de papel moeda procuram terceiros para comprá-las para fugir do custo das casas de câmbio). Também tenho a opção de utilizar em viagens ao exterior no futuro com o benefício de ter pago bem menos.
De outro lado, uma vez alcançado o limite de US$ 60.000,00 nos EUA, passarei a investir em BDRs de stocks e REITs, já que, até o presente momento, não estão disponíveis para ETFs (não sei é possível pela legislação). Não concordo com aquele que diz que investir em BDR é não estar exposto ao Dólar. A BDR é um espelho da stock negociada nos mercados estrangeiros. Daí, o que acontece lá, acontece aqui, levando-se em consideração a taxa cambial do momento. Daí, no longo prazo, mantendo em carteira BDRs de boas empresas e bons REITs, você estará ganhando com a mera valorização do Dólar perante o Real.
Interessante notar que o Primo Rico do YouTube já disse que toda sua exposição ao mercado estrangeiro é feito via BDRs. Para não ter que pagar taxas para compra dos mencionados ativos, vou usar minha conta na Clear, já que o Banco Inter e XP cobram. No que atine à exigência de ser investidor qualificado, vou preencher a auto declaração, informando que entendo os riscos da operação e já que tenho ativos no exterior, a fim de conseguir a liberação pela corretora.
Creio que a partir do momento que as pessoas tomarem ciência das questões tributárias e sucessórias relacionadas aos investimentos nos EUA, mais investidores passarão a investir em BDRs (veja o histórico aqui), aumentando a sua liquidez. Você pode ter problemas em investir em BDRs caso sejam de empresas pouco conhecidas lá fora. Irei focar apenas naquilo que realmente seja grande. Você pode aprender mais sobre o instrumento aqui.
Acredito que com este plano, vou poder proteger meu patrimônio do risco Brasil, com ganho real ao longo dos anos e com alta diversificação, pois não irei me desfazer dos ativos nacionais. A princípio, o foco é deixar 50% da carteira previdenciária vinculada a outras moedas. Se notar que o risco Brasil vá aumentar, posso ampliar tal limite.
Segunda observação. Como expus acima, não fiz nenhuma compra, seja de renda fixa ou renda variável, no Brasil. Nos próximos meses, o nível de aporte irá cair, pois terei que enfrentar uma reforma no telhado de casa, além de ter uma redução salarial. Contudo, de qualquer maneira, o objetivo é aportar agora apenas em outras moedas a fim de elevar, o mais rápido possível, o índice atual de 20% de dolarização da carteira previdenciária. Afirmei em outros posts que pelo fato de não ter prole, mesmo cuidando de quase 30 animais, possuímos um custo de vida baixo, pois somos caseiros e não afeitos a impulsos consumistas. Consequentemente, por volta de 75% do salário mensal é destinado para os aportes. Mas saibam que isto tem custo, nós somos obrigados a ter que abrir mão de várias coisas. Tudo na vida tem o seu preço.
Terceira observação. Reparem que os dividendos/rendimentos recebidos no mês caíram consideravelmente. Isso já era esperado. Mais um motivo para focar tais recebimentos em Dólar por meio dos ativos que se encontram nos EUA.
Quarta observação. A fim de possibilitar uma visão mais realista da situação da carteira previdenciária, a partir deste post de fechamento do mês, irei atualizar, de acordo com o preço de fechamento das cotações do ouro e Dólar no mês, as minhas posições vinculadas a este ativos.
Quinta observação. Além do Dólar, pretendo vincular o meu patrimônio a outras moedas fortes, pois não posso confiar cegamente na saúde da moeda estadunidense. Assim, vou comprar Franco Suíço e Euro (este, com maior cautela, pois a comunidade europeia irá enfrentar grandes desafios a partir de agora com o enorme endividamento dos países membros por causa do COVID19). A primeira opção seria adquirir papel moeda, mas é mais caro, mais inseguro (por causa da guarda do mesmo) e mais custoso (posso ter problemas com a conservação por causa de umidade, por exemplo). A alternativa seria abrir uma conta no exterior. É mais barato enviar dinheiro pela Remessa On Line, por exemplo, do que comprar papel moeda na casa de câmbio. Iria abrir uma conta em um banco português pela Internet, mas terei que esperar a crise passar para obter novo passaporte que é documento indispensável para a abertura da mesma. Com este numerário lá, posso pegar o cartão de débito internacional e usá-lo, no futuro, durante as viagens ao Velho Continente.
Sexta observação. Para o mês de maio, o plano é dividir o aporte da seguinte forma: 33,33% na TD Ametridade; 16,67% em BDRs; 16,67% em reserva de oportunidade no Brasil, tendo em vista que prevejo nova(s) queda(s) forte(s) do IBOV por causa das crise política e de saúde; 16,67% em reserva de emergência (pois posso ter problema com pagamento de salário no futuro); 16,67% para conversão futura em Franco Suíço e/ou Euro, a fim de expor parte de meu patrimônio a outras moedas fortes (veja aqui como a moeda nacional está perdendo valor ao longo do tempo).
Quinta observação. Além do Dólar, pretendo vincular o meu patrimônio a outras moedas fortes, pois não posso confiar cegamente na saúde da moeda estadunidense. Assim, vou comprar Franco Suíço e Euro (este, com maior cautela, pois a comunidade europeia irá enfrentar grandes desafios a partir de agora com o enorme endividamento dos países membros por causa do COVID19). A primeira opção seria adquirir papel moeda, mas é mais caro, mais inseguro (por causa da guarda do mesmo) e mais custoso (posso ter problemas com a conservação por causa de umidade, por exemplo). A alternativa seria abrir uma conta no exterior. É mais barato enviar dinheiro pela Remessa On Line, por exemplo, do que comprar papel moeda na casa de câmbio. Iria abrir uma conta em um banco português pela Internet, mas terei que esperar a crise passar para obter novo passaporte que é documento indispensável para a abertura da mesma. Com este numerário lá, posso pegar o cartão de débito internacional e usá-lo, no futuro, durante as viagens ao Velho Continente.
Sexta observação. Para o mês de maio, o plano é dividir o aporte da seguinte forma: 33,33% na TD Ametridade; 16,67% em BDRs; 16,67% em reserva de oportunidade no Brasil, tendo em vista que prevejo nova(s) queda(s) forte(s) do IBOV por causa das crise política e de saúde; 16,67% em reserva de emergência (pois posso ter problema com pagamento de salário no futuro); 16,67% para conversão futura em Franco Suíço e/ou Euro, a fim de expor parte de meu patrimônio a outras moedas fortes (veja aqui como a moeda nacional está perdendo valor ao longo do tempo).
Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.
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