terça-feira, 31 de dezembro de 2019

FIRE IN THE HOLE - Fechamento Dezembro/2019

Olá! Tudo bem?

Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aquiaqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica. 

Se você não quer ou não pode ler os posts deste espaço (está em ambiente público ou dirigindo, por exemplo) ou possui deficiência visual, use o plugin Audima que se encontra no topo do título de cada postagem para ouvir seu conteúdo (basta clicar no botão play). É gratuito. Funciona como uma espécie de podcast.



Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).




Para você entender minha evolução na jornada em busca de independência financeira e o racional utilizado, o fechamento dos meses antecedentes encontram-se na coluna FIRE IN THE HOLE deste blog. Se você é iniciante, sugiro nunca ver o fechamento de um único mês, mas a sequência deles para compreender qual é a estratégia adotada a fim de você não correr o risco de chegar a falsas conclusões.

Primeira observação. Ao invés de utilizar muitos gráficos como nos posts pretéritos, farei um teste e disponibilizarei o fechamento com menos gráficos para testar a reação da audiência.

Segunda observaçãoApós ter quitado grande parte das despesas decorrentes da reforma da cozinha de minha casa, o nível de aportes deste mês restou preservado, lembrando que a minha média gira por volta de 60 a 70% ao mês.






Terceira observação. Notem que a rentabilidade em dezembro foi muito boa (segunda figura) mas volto a afirmar: o que mais importa no longo prazo são os aportes. Vejam que eles foram consistentes ao longo de todo ano com algumas exceções. Em janeiro de 2020, com o recebimento da primeira parcela do 13º salário, o aporte será maior do que em dezembro, sendo que, provavelmente, a maior parte do mesmo será levada para a conta da corretora norte-americana por causa da queda na cotação do dólar.

Quarta observação. Em dezembro, comprei TRXL11 (subscrição), VRTA11, EGIE3, ITSA4, HGCR11 (subscrição), VISC11 (subscrição) e MGFF11 (subscrição). Exerci o direito de subscrição, pois o preço estava menor do que o da cotação e pensando em diversificação. Adquiri EGIE3 e ITSA4, levando em consideração solidez e dividendos, especialmente no caso do conglomerado Itaúsa que é dono de parte da XP que lançou IPO nos EUA. Acho que pode ser beneficiado com a expansão do banco XP, sendo que tem direito de, no futuro, ser o sócio majoritário, comprando quotas de outros partes. Ademais, li relatório dizendo que os bancos brasileiros estariam baratos frente às cotações de outras empresas listadas na B3, especialmente do varejo e do ramo de construção civil.

Quinta observação. Contudo, grande parte do aporte mensal foi remetida para conta no exterior, fazendo reserva de oportunidade (aguardando a escolha do candidato democrata à Presidência dos EUA) em março. Fiz, ao todo, cinco remessas, em três datas distintas, pegando o dólar a R$ 4.1305,  R$ 4.1265, R$ 4.1012, R$ 4.0729 e R$ 4.0588. Dei sorte, pois as cotações foram caindo dia após dia. Pena que o dinheiro acabou, pois acho que há possibilidade do dólar continuar abaixo de R$ 4.10 nos primeiros dias de janeiro/2020. Só voltarei a receber salário na última semana de janeiro, quando poderei fazer novas remessas.

Sexta observação. Vejam que, no total, aportei em 2019, R$ 426.845,70, sendo que a carteira hoje vale R$ 484.795,30. Uma valorização muito expressiva, mas sabendo que decorrente do momento de bull market que vimemos atualmente. Tenho noção de que qualquer forte correção do mercado poderá reduzir tal montante em 40%/50%. Até por isso, depois de aumentar o meu patrimônio nos EUA, aproveitando o câmbio mais baixo, pretendo aportar mais em Tesouro Direto IPCA+, na proporção de 50% para 2045 sem juros e 2050 com juros, a fim de manter a renda fixa em pelo menos 30% da carteira previdenciária (hoje ela está um pouco abaixo de 25%). Desta forma, a meu ver, garanto uma parcela a ser resgatada três anos após minha aposentadoria (2042) e, ao mesmo tempo, pagamentos de juros no final de cada semestre, na expectativa de pegar taxas mais interessantes no próprio Tesouro Direto.

Sétima observação. Hoje, apenas 8,7% do total da carteira está em ativos em outra moeda que não o Real. É pouco. Por conseguinte, minha pretensão é atacar bastante nesta frente nos próximos meses. Quero ter, no mínimo, 30% do total da carteira em ativos vinculados a outras moedas, pois, no meu entender, diversificar é tudo, especialmente falando em âmbito global. Ademais, acredito que as stocks e REITs poderão me dar mais retorno no longo prazo do que os ativos no Brasil, especialmente se conseguir entrar em um ponto de baixa (daí a razão da formação da reserva de oportunidade em dólar).

Oitava observação. O patamar de recebimento de dividendos passa por um momento de estabilização já que não estou comprando mais cotas de FIIs como antes. Todavia, pretendo aumentar minha exposição às ações na B3, especialmente de empresas pagadoras de dividendos. Devo adquirir mais participações em concessionárias de energia elétrica e bancos.


Nona observação. Ainda não deu para criar uma reserva de emergência (já deveria ter feito, admito) e uma de oportunidade no Brasil, por causa do foco no exterior, mas quero criá-las ainda em 2020.

Décima observação. Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, mas, sendo pessimista, acho que posso alcançar os R$ 600.000,00 de carteira previdenciária no final de 2020. Já adotando um viés mais otimista, R$ 650.000,00, o que seria muito bom, ao final de apenas dois anos de jornada em busca da independência financeira. Mas ressalto, mais uma vez. Não é porque sou um guru dos investimentos e vejo coisas que outros não enxergam. Nada disso. Acredito que sou raso nisso ainda. A minha vantagem é o poder de economizar (já expliquei em outros posts aqui que não temos filhos e temos um padrão de consumo bem controlado) e aportar, comprando uma carteira diversificada de ativos, a fim de minorar o risco no longo prazo (lembrem-se que só me aposentarei do serviço público em 2042 se não houver outra reforma, o que acho improvável).

Décima primeira observação. Me inscrevi no ranking da Blogsfera (link aqui), a fim de manter minha disciplina e foco para alcançar o objetivo traçado. Acredito que poderá servir como um combustível para perservar, tendo em vista que tenho 22 anos de caminhada, o que não é pouco.

Ótimo 2020 a todos. Muita saúde, paz e prosperidade!!!

Quaisquer dúvidas e comentários, sempre bem-vindos, escreva na área de comentários.

Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.

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Até mais!

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

DICA DE MÚSICA: Um uruguaio de alma brasileira que poucos brasileiros conhecem

Olá! Tudo bem?

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Mais uma postagem na seção Dica de Música.

Não vou falar sobre Taiguara. Você pode conhecer mais sobre sua história aqui. Prestem atenção nas letras das três músicas postadas aqui e vejam a qualidade, algo tão raro hoje em dia no cenário musical. Ouçam com calma e notem a profundidade das mesmas. Em minha modesta opinião, algo de outro mundo.

Não teve o devido reconhecimento em vida e muito menos, depois da morte. Uma pena! Mas eu o ouvirei até o fim de meus dias. Quem me apresentou o seu trabalho foi meu falecido pai.

 

 
 

 


Feliz Natal a todos!

Até mais!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

NOTÍCIAS DA MATRIX - 3ª edição - Proposta de tributação de transações realizadas por meios digitais

Olá! Tudo bem?

Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aquiaqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica. 

Se você não quer ou não pode ler os posts deste espaço (está em ambiente público ou dirigindo, por exemplo) ou possui deficiência visual, use o plugin Audima que se encontra no topo do título de cada postagem para ouvir seu conteúdo (basta clicar no botão play). É gratuito. Funciona como uma espécie de podcast.





Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).

Você dever lido notícias sobre a proposta do Ministro da Economia para tributação de transações financeiras por meio digitais. Se não, veja aqui. Acho que causou não somente a mim mas para toda a população brasileira (não quero acreditar que alguém apóie este tipo de iniciativa) enorme espanto e revolta.

Este governo elegeu-se com a propaganda de interferir o mínimo na economia, propiciar um ambiente para negócios e investimentos, inclusive estrangeiros, além de diminuição da carta tributária.

Não é o que estamos vendo até o momento. 

Não tenho partido. Não sou de esquerda, direita ou centrão. Só acho que o brasileiro não pode pagar mais impostos. A carga já é alta demais. Não é a primeira vez que o atual governo vem com este tipo de proposta sob o argumento de diminuir a folha de pagamentos dos empresários, o que poderia redundar em mais emprego e renda. Há pouco tempo, vieram com a proposta de "tributar a energia solar", ou seja, aquele cidadão que possui sistema de geração de energia elétrica graças a placas fotovotaicas teria que pagar imposto ao vender o excedente para a concessionária local.

Não bastasse o fato de querer tributar algo que está disponível para todos, desincentiva o fomento deste nicho de mercado que traz inúmeros ganhos para o planeta em matéria ambiental. Uma parca pesquisa na Internet nos mostrará como os governos das maiores potências mundiais incentivam seus cidadãos a produzirem a sua própria energia elétrica. Destaque para a Alemanha que não é um país com grande incidência solar como o Brasil.

É por estas e por outras que apesar de ter iniciado a jornada em busca da independência financeira no começo deste ano, me sinto desmotivado para investir no Brasil, já que possui um cenário econômico muito sujeito a estes tipos de medidas, oriundas de políticas governamentais que mais atrapalham do que contribuem para a nação.

Para mim, querem, verdadeiramente, instituir a famigerada CPMF novamente. Não adianta vir com o argumento de que o tributo só incidiria em transações realizadas por meio digitais, até porque hoje, não só no Brasil, como no mundo todo, a grande parte dos negócios é realizada sem a utilização de papel moeda. DOC, TED, investimentos em Tesouro Direto, ações, FIIs, praticamente tudo...

Se esta medida passar, em minha modesta opinião, trará as seguintes consequências: mais brasileiros passarão a investir em ativos do exterior, o que não seria bom para a economia local; aumento de sonegação, pois mais indivíduos tenderiam a transacionar apenas com papel moeda, o que dificultaria o controle da Receita Federal; mais episódios de furtos, roubos e latrocínios nas "saidinhas de banco", pois a marginalidade saberá que mais pessoas estão usando papel moeda.

Já comentei anteriormente que tenho o objetivo de dolarizar a minha carteira em pelo menos 30%. O ideal seria chegar a 50%. Não será fácil, pois o câmbio não ajuda. Em particular, penso que a tendência no longo prazo é que o dólar se valorize cada vez mais perante a moeda local.

A única forma disso não acontecer é se a economia brasileira desse um salto de qualidade formidável, tornando-se um ambiente interessante para investimentos, especialmente estrangeiros, não especulativos.

Contudo, sejamos realistas. Com a mentalidade de nossa classe política, isso jamais irá ocorrer. Não estou com isso querendo defender que as grandes economias estrangeiras sejam um mar de oportunidades isentas de risco. A crise do subprime aconteceu nos EUA. A economia japonesa está tão comprometida há tantos anos que custa acreditar que um colapso mais grave não tenha acontecido ainda. Vários países europeus já estão trabalhando com taxas negativas de juros, o que é uma excrescência.

Mas, ainda assim, são países que levam mais a sério o investidor. Sabem que se não propiciarem um ambiente confortável e confiável, o dinheiro não virá. Nos EUA, por exemplo, mais de 50% da população está na bolsa de valores.

Ademais, a meu ver, é muito mais fácil encontrar bons ativos lá do que aqui. Até pouco tempo atrás, a B3 resumia-se a Vale do Rio Doce e Petrobrás. Nos EUA, por exemplo, temos inúmeros exemplos de empresas que existem há décadas com histórico de lucratividade/dividendos constantes ou sempre crescentes.

Daí, meu foco, agora, é levar o máximo de dinheiro para a corretora nos EUA, já que a cotação do dólar baixou de R$ 4,20. E mesmo que volte a subir, fazer aportes mensais, sem ligar tanto para o câmbio, pois investindo lá, me exponho a empresas melhores, aumento a diversificação da carteira, diminuindo o seu risco, sem contar que receberei dividendos em dólares que, volto a salientar, no meu entender, no longo prazo, só tende a se valorizar perante o Real.

É apenas um projeto. Não sabemos se realmente será levado à Câmara Federal e como se dará sua tramitação. Torçamos para que não vingue.

Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.

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Até mais!

sábado, 14 de dezembro de 2019

Entrevista para o podcast do SRIF365

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Gravei entrevista para o podcast do SRIF365. Ouça aqui.

Se não conhece o site do SRIF365, fica a dica. Reputo um dos melhores da finansfera. É muito bom seguir sua saga. Está há aproximadamente um ano vivendo de dividendos e iniciou o projeto de emigração para Portugal.

Quaisquer dúvidas e comentários, sempre bem-vindos, escreva na área de comentários.

Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.

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Até mais!

sábado, 30 de novembro de 2019

FIRE IN THE HOLE - Fechamento Novembro/2019 - 2ª Parte

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Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).




Para você entender minha evolução na jornada em busca de independência financeira e o racional utilizado, o fechamento do mês de Outubro/2019 está aqui e aqui. Se você é iniciante, sugiro nunca ver o fechamento de um único mês, mas a sequência deles para compreender qual é a estratégia adotada a fim de você não correr o risco de chegar a falsas conclusões.

Primeira observação. Como já expliquei em outras postagens pretéritas, neste mês, o nível de aportes ficou comprometido em virtude da reforma da cozinha, mas, de qualquer forma, foi feito. DISCIPLINA CONTA MUITO NO LONGO PRAZO. Não se esqueça. É mais relevante do que a rentabilidade em minha modesta opinião.











Segunda observação. Notem que neste mês, a carteira teve variação negativa, mesmo que pequena (terceira imagem). Os títulos do Tesouro Direto contribuíram para este resultado. Acontece, não vou perder os poucos cabelos que me restam com isso. No ano, a rentabilidade foi muito boa, já que não estou tão exposto a muito risco.

Terceira observação. No mês, comprei: ITUB3 (3), ENBR3 (4), EGIE3 (2), GGRC11 (9 - como não tinha reserva de oportunidade, não aproveitei, como gostaria, o movimento de queda), IRDM11 (9 - ainda não tinha na carteira), LVBI11 (5 - ainda não tinha na carteira), OUJP11 (10 - ainda não tinha na carteira), XPML11 (8) e MALL11 (40 - ainda não tinha na carteira).

Quarta observação. Minhas ações e FIIs aparecem nos gráficos acima, lembrando que com o conhecimento que adquiri a partir de 2019, hoje, não teria: BRAP4, BTOW3, CLSC4, CSNA3, CYRE3, EMBR3, GOLL4, HAGA3, POSI3 e USIM5. Comprei estes ativos há muitos anos atrás quando segui o "efeito manada" do bull market. Só irei vender se a cotação superar aquilo que paguei quando de sua compra.

Quinta observação. Meus ativos nos EUA, todos no fracionário: AWR, KO, CL, DOV, EMR, SWK, GPC, V, MMM, GOOG, AMZN, BLK, BRK.B, MSFT, MDLZ, HRL, SLG, VZ, RIO, NYT, PTR, DOW, SNY, TXN, GIS, NOC, DD, CRM, ACN, UNP, HON, RDS.A, XOM, BG, UL, GSK, KHC, PEP, DIS, BUD, SAP, VRSN, LMT, GD, INTC, MCD, CSCO, NVS, CVX, ABT, VOO, T, GE, NVDA, TGT, BXP, QTS, EPR, FRT. Não houve compras neste mês. A partir de dezembro, voltarei a levar dinheiro para os EUA, mas não vou comprar mais até as eleições presidenciais de lá. Pretendo investir mais em ETFs, pois entendo que trará boa diversificação para minha carteira de ativos.


Sexta observação. Acima, vocês veem o efeito dos juros compostos, apesar da rentabilidade no mês ter sido negativa. O volume do patrimônio continua em uma curva ascendente.




Sétima observação. Os dois gráficos acima mostram como estão distribuídos os ativos. Agora, daqui em diante, vou colocar gráfico para mostrar o processo contínuo de dolarização da carteira até chegar a um patamar entre 30% e 50%, no longo prazo, já que não desejo estar exposto a uma única moeda, ainda mais sendo o Real.

Quaisquer dúvidas e comentários, sempre bem-vindos, escreva na área de comentários.

Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.

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Até mais!

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

FIRE IN THE HOLE - Fechamento Novembro/2019 - 1ª Parte

Olá! Tudo bem?

Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aquiaqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica. 

Se você não quer ou não pode ler os posts deste espaço (está em ambiente público ou dirigindo, por exemplo) ou possui deficiência visual, use o plugin Audima que se encontra no topo do título de cada postagem para ouvir seu conteúdo (basta clicar no botão play). É gratuito. Funciona como uma espécie de podcast.





Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).




Este é o segundo post da coluna FIRE IN THE HOLE. Para conferir o primeiro, clique aqui.

Primeira observação. Como expliquei em outra postagem, resolvi fazer a reforma da cozinha de minha casa, já que quando a adquiri em 2017, não tive recursos para empreendê-la. Não era o plano inicial, mas aproveitei a fraqueza do mercado de mão de obra e de produtos do setor de construção civil. Os valores ficaram menores do que havia imaginado. Ainda há algumas despesas a serem feitas, mas, no final das contas, o serviço deve ficar na faixa de R$ 35.000,00/37.000,00. Fui muito feliz em escolher um bom executor que cumpriu a promessa feita de entregar o trabalho em 15 dias corridos. Como fiquei 30 dias de férias e somente tomei a decisão de reformar no 14º dia, o casamento foi perfeito. Particularmente, não acredito que tenha sido um gasto supérfluo, já que, inegavelmente, valoriza o imóvel, mesmo que, no momento, não tenha pretensões de colocá-lo para aluguel ou venda. Este foi o motivo de meu aparente sumiço deste espaço.

Segunda observação. Entendo que o investidor, inclusive com visão de longo prazo, deve acompanhar o mercado semanalmente, mesmo que seja de maneira macro, pois a economia é um ser extremamente dinâmico, ainda mais nos dias de hoje, com o uso tão forte da tecnologia e dos meios de comunicação para divulgação de notícias e em virtude dos efeitos da globalização. Daí, a meu ver, é algo natural o investidor ser obrigado a mudar o plano original de aportes por ter tido acesso a algum fato novo relevante. Não acho que ter um pensamento estanque e imutável seja salutar, sob pena de você ter chances de perder oportunidades e rentabilidade no longo prazo.

Consequentemente, depois de ver a rápida escalada da cotação do Dólar nas últimas semanas e a declaração de nosso Ministro da Economia no sentido de que não irá interferir na cotação do mesmo, vislumbro que a moeda norte-americana só tende a se valorizar perante o Real. Não sou analista de mercado. É apenas uma percepção minha. Posso estar errado, mas vou seguir os meus instintos.

Ademais, é importante salientar que a campanha para a Presidência da República já começou e, no meu sentir, quanto mais próximos estivermos do pleito, por causa da percepção de risco (especialmente em virtude da possibilidade da esquerda voltar ao poder), a cotação do Dólar continuará a subir nos próximos anos. Para isto não acontecer, a economia brasileira teria que entrar em uma rota forte de expansão, com geração de emprego e renda, o que, hoje, sinceramente, não vejo como possa acontecer. Alguma melhora deve acontecer, mas nada que faça o Real valorizar-se tanto, até porque a economia mundial vai muito mal das pernas e o Brasil é apenas um peão neste cenário, um verdadeiro coadjuvante.

Quando a economia brasileira foi muito bem há alguns anos atrás, basicamente, foi porque exportamos muitas commodities que estavam caras à época. Isso trouxe muito capital para o país. Não foi porque nós tínhamos fundamentos sólidos. De forma alguma. E vejo a mesma situação no atual cenário. A diferença é que outras nações não estão comprando do Brasil como antigamente.

Demonstrei este racional para justificar o fato de que vou começar a fazer remessas para a conta na corretora de valores nos EUA com mais afinco a partir de dezembro. Cheguei à conclusão que não vale a pena ficar esperando a cotação do Dólar voltar ao patamar dos R$ 4,00, como esperava. Mas não irei comprar ativos de imediato. Irei deixar na conta até porque não pago taxa de custódia, esperando a volatilidade que assolará o mercado acionário estatudinense com as eleições presidenciais em 2020 (se algo mais grave não acontecer até lá), ainda mais agora que o ex-prefeito democrata de Nova York, Bloomberg, voltou atrás e declarou-se pré-candidato (se a cotação do Dólar continuar a subir conforme prevejo, estarei ganhando por ter feito o câmbio com uma taxa menor, mesmo não adquirindo ativos agora). A meu ver, é o concorrente mais difícil que Trump poderia ter, já que, no geral, fez boas administrações e o norte-americano gosta muito de pessoas que vieram do nada e atingiram enorme sucesso. Não bastasse isso, para mim, comparando a carreira dos dois, Bloomberg é muito mais discreto e mais bem sucedido nos negócios do que seu par. 

Em vista deste cenário, terei que repartir o aporte em várias caixas. Uma para os EUA, outra para reserva de oportunidade, mais uma para Tesouro Direto IPCA+ 2045 e a última para investimentos em ações e FIIs.

Estou acompanhando uma discussão enriquecedora na seção de comentários do último post do blog do SRIF365. Alguns defendendo a dolarização de parte da carteira, ao passo que outros entendem que como nossos gastos são no Brasil, o fato de dolarizar os ativos não fará grande diferença, pois o que importa seria bater a inflação nacional. Ainda não consegui chegar à uma resposta quanto a esta temática. Há argumentos a favor dos dois lados. Deixe sua opinião na seção de comentários.

Terceira observação. Já falei e repito. Como é bom participar da finansfera. Você tem acesso a percepções de outras pessoas que compartilham de seu projeto de independência financeira. O colega de comunidade pode repassar uma ideia que não transitou por sua cabeça e faz você refletir. Já tinha pensado nesta questão e, finalmente, após discussão em outro blog, cheguei à conclusão que é mais sensato segurar a ansiedade e fazer os aportes de forma escalonada nas semanas seguintes ao recebimento do salário até que venha o seguinte. Hoje, eu acabo comprando tudo nos primeiros dias após o recebimento do vencimento. Você acaba perdendo possíveis oportunidades (como exemplo, vejamos o que aconteceu com o fundo imobiliário GGRC11 na semana passada).

Esta foi a apresentação do que penso para o próximos meses. Em 01/12/2019, irei divulgar o detalhamento da carteira, lembrando que o nível de aportes foi bem menor por causa dos gastos com a reforma. Vou disponibilizar mais informações sobre os ativos que compõem a reserva financeira com explicações e o quanto dela está vinculado ao Dólar, já que a tendência é que vá aumentar este percentual paulatinamente até chegar a um patamar que entendo confortável e interessante.

Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.

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Até mais!

sábado, 16 de novembro de 2019

FIRE IN THE HOLE - Fechamento Outubro/2019 - complementação

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Se você não quer ou não pode ler os posts deste espaço (está em ambiente público ou dirigindo, por exemplo) ou possui deficiência visual, use o plugin Audima que se encontra no topo do título de cada postagem para ouvir seu conteúdo (basta clicar no botão play). É gratuito. Funciona como uma espécie de podcast.





Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).




Em complementação a este post, vou discriminar a distribuição macro de minha carteira previdenciária. A partir do próximo mês, o fechamento do mês trará tal discriminação.






Observações. Como sou funcionário público com estabilidade e pelo fato de consumir, em média, apenas 30% de meu salário a cada mês, não me preocupo tanto com reserva de emergência. Reparem nos gráficos acima que, no momento, não a possuo, mas a partir de janeiro/2020, irei criar uma reserva de oportunidade/emergência, cujo montante deverá ficar no Nubank RBD e/ou Tesouro Direto SELIC.

Na verdade, estou em busca de algum investimento de renda fixa em que eu não tenha perdas para a inflação, mas com liquidez imediata para aproveitar um momento de queda de cotações no mercado acionário (creio que as eleições nos EUA em 2020 trarão maior volatilidade ao mercado, o que também pode acontecer a depender do resultado das eleições municipais no Brasil, além da possibilidade de aprovação de lei com tributação dos dividendos). Poupança, LCI e LCA estão descartados por falta de liquidez apesar de não sofrer incidência do IR. CDB e fundo DI são opções, mas teria que analisar cada caso, pois as rentabilidades variam. Se você tem alguma indicação, coloque, por favor, na seção de comentários. Agradeço, desde já.

Como já expliquei em outras postagens, sou um holder que defende a necessidade de reserva de oportunidade, pois, a meu ver, é no momento de pânico que você tem maiores chances de ter ganhos expressivos no mercado com o mínimo de esforço (confira aqui). Consequentemente, tenho pressa em iniciar a minha reserva.

A partir de janeiro, mês em que irei receber adiantamento do 13º salário, o plano deverá ser o seguinte no que atine aos aportes. Vou atacar em todas as frentes, usando diferentes pesos. A reserva de oportunidade deverá receber a maior parcela. O que sobrar será dividido em: formação de caixa para envio para a corretora nos EUA; compra de FIIs; aquisição de ações; compra de Tesouro Direto IPCA + 2045.

Desta forma, tenho possibilidade de ganho em duas frentes, isto é, estando exposto ao mercado e, ao mesmo tempo, tendo caixa para usar quando houver correção mais forte nos mercados norte-americano e nacional.

Conforme se infere dos gráficos acima, tenho pouco mais de 70% da carteira em renda variável. Sei que a rentabilidade da renda fixa só tende a cair, mas vou iniciar um balanceamento a partir de janeiro. R$ 1.000,00, doravante, todos os meses, no Tesouro Direto IPCA + 2045, de forma religiosa. Será minha âncora, pois se tudo der errado, ainda terei esta reserva, já que é improvável que o País quebre e, em último caso, basta o governo imprimir dinheiro para pagar os credores do Tesouro Direto.

Devo me aposentar em 2042. Poderia optar pelo Tesouro Direto IPCA + 2035, mas ele é mais caro do que o Tesouro Direto IPCA + 2045. Como não tenho pressa de receber renda antes da aposentadoria, prefiro manter o dinheiro até 2045 a fim de fortalecer a ação dos juros compostos.

A simulação abaixo inserida mostra que duplicarei o valor investido, com proteção contra a inflação. Isso mostra que mais importante do que a busca desenfreada por maior rentabilidade (com consequente aumento do risco), o que importa, no longo prazo, é a constância dos aportes.


O fato de fazer compras mensais fará com que pegue várias taxas de rentabilidade, a fim de se chegar a um valor médio em 2045. Será uma operação em modo de piloto automático. Como este título é o mais suscetível à marcação a mercado, irei fazer o investimento sabendo que só poderei resgatar quando de seu vencimento. Daí, optei por colocar um valor mais baixo no mês, o que será compensado pela regularidade mensal de investimento. Vou tratá-lo como um imposto mesmo.

A reforma da cozinha continua. Até o momento, tudo bem. Espero que no próximo final de semana, a parte de alvenaria esteja pronta. Daí, terei que fazer os novos armários e adquirir a lava-louças e o purificador de água. Estou aguardando a Black Friday para conseguir uma promoção real. Estou acompanhando as cotações pelo site Buscapé e, até o momento, não houve redução de preços. Vamos aguardar!

No final das contas, acho que o montante total de despesa referente à reforma deve ficar entre R$ 35.000,00 e R$ 40.000,00. Não reputo como um gasto voluptuário, pois, realmente, a cozinha estava precisando de uma repaginada a fim de aprimorar a sua usabilidade.

Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.

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Até mais!