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sábado, 6 de junho de 2020

Revisão da alocação de ativos da carteira

Olá! Tudo bem?

Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aquiaqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica. 

Se você não quer ou não pode ler os posts deste espaço (está em ambiente público ou dirigindo, por exemplo) ou possui deficiência visual, use o plugin Audima que se encontra no topo do título de cada postagem para ouvir seu conteúdo (basta clicar no botão play). É gratuito. Funciona como uma espécie de podcast.



Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).

Comecei a minha jornada em busca da liberdade financeira em janeiro/2019. Passados 1 ano e 5 meses, resolvi estudar a alocação de ativos de minha carteira. Acredito que o investidor não deve ter uma visão cerrada sobre as coisas ao longo do tempo, pois muitas delas mudam. Questões macro e microeconômicas, políticas, mudanças nas diretrizes da vida e ganho de idade tem quer estudadas de tempos em tempos a fim de verificar se a sua exposição ao risco está de acordo com os interesses do momento.

Quando iniciei a corrida, imaginava que não iria precisar me expor tanto ao risco, pois a inflação do Brasil estava, em certa maneira, estabilizada. Mas de janeiro/2019 para cá, o cenário foi alterado radicalmente. As taxas de juros no mundo caíram consideravelmente, não tendo o Brasil ficado de fora. Por conseguinte, a rentabilidade da renda fixa foi prejudicada. Não estou dizendo que esta baixa taxa de juros nacionais irá ser o novo normal, mas não dá para cravar quando ela voltará para um patamar razoável de 5%/6% (eu quebrei a cara ao afirmar que não via a cotação do Dólar regredir a R$ 5,00 e acabou acontecendo no dia de ontem, 05/06/2020).

Tenho 43 anos de idade. Daí, não posso me expor tanto à renda variável. Cautela é necessária. Apesar de vislumbrar a aposentadoria do serviço público por volta de 2045 (é possível que me aposente depois por causa da grande probabilidade de haver uma nova reforma da Previdência neste ínterim), tendo aproximadamente 25 anos de aportes, não posso assumir riscos muito altos. Então, nada de ficar 90%/100% na renda variável, apesar de saber da existência do estudo que mostra que nos EUA, a rentabilidade da bolsa foi maior do que a dos títulos norte-americanos em mais de uma década.

De início, o meu foco era dividir 50%/50% entre renda fixa e renda variável. Mas como acredito que a tese de juros baixos é algo que pode se prolongar durante o tempo, depois de muitas reflexões, cheguei à conclusão que terei que assumir uma posição maior na renda variável, sob pena de acabar prejudicando a rentabilidade global da carteira.

Se for para tomar risco, tem que ser agora, com 25 anos para a aposentadoria. Acho melhor agir assim do que chegar em 2040, por exemplo, notar que a carteira não rentabilizou o esperado e resolver aumentar a exposição à renda variável. Quanto mais próximo o investidor estiver do momento da fruição do patrimônio, menos exposição ao risco ele deverá ter para não correr o risco de ter surpresas desagradáveis.

Assim sendo, fiz uma nova alocação da carteira nos seguintes termos:

60% renda variável/40% renda fixa

Do total da carteira (100%), assim ficaria a distribuição: 1% ouro (reserva de valor); 4% renda fixa no Brasil; 35% renda fixa no exterior (ETFs, bonds, posição em Libra Esterlina, Franço Suíço, Euro e Dólar); 3,6% em FIIs; 2,4% ações no Brasil; 5,4% stocks; 10,8% REITs; 37,8% em ETFs no exterior.



A primeira indagação que deve surgir é: por que ter tanto capital lá fora se Mente Investidora recebe o salário e gasta em Real e não pretende, a princípio, emigrar do país? A resposta é que vou assumir o risco de emular a vida de um estrangeiro, com boa parte do patrimônio vinculado a moedas fortes, vivendo em um país de moeda fraca. Como creio que, no longo prazo, o Dólar sempre irá se valorizar perante o Real, terei uma expectativa de potencialização do ganho de capital. Se daqui a 25 anos, quando me aposentar do serviço público, o Dólar estiver valendo, por exemplo, R$ 10,00, estarei em uma situação extremamente confortável.

Basicamente, é uma questão de crença. Uma aposta. Acredito que o fosso entre as cotações do Dólar e do Real irá aumentar no decorrer dos anos, mas posso estar enganado. A principal justificativa para embasar o meu pensamento é a de que a economia lá fora tem melhores fundamentos que a nossa, ainda muito dependente de commodities e bancos, sem contar a seara política tão complicada no Brasil.

Não bastasse isso, se resolver deixar o Brasil no futuro, já estarei preparado.

Do mesmo modo, é possível que em 25 anos, haja alteração na tributação de ativos no exterior, como também no Brasil. Golpe de Estado. Volta de governos assistencialistas, aumentando o rombo das contas públicas. Não dá para prever nada. Você acaba sendo obrigado a assumir riscos. E a única forma de minorá-los é diversificar o máximo que puder, em várias moedas, setores da economia e nações.

Notem que a maior parte do patrimônio, seja na renda fixa, seja na renda variável, estará atrelada ao exterior. Especificamente no que atine à renda fixa no Brasil, como sou funcionário público, já vou ficar preso ao país para o resto da vida, pois ele é quem me pagará os proventos da aposentadora (se pagar). Assim sendo, não vejo sentido em manter uma posição muito alta em Tesouro Direto, pois já tenho esta âncora muito pesada por causa do meu vínculo laboral.

A discrepância entre as alocações de ações/FIIs perante stocks/REITs/ETFs no exterior se dá, simplesmente, pelo fato de que mantendo a maior parte do meu patrimônio vinculado à uma única economia (Brasil), terei um aumento extraordinário do risco. No meu sentir, não faz sentido algum adotar esta estratégia, se tenho ativos de inúmeros países para investir. A economia nacional perante o mundo mal representa 1%. Então, por que ficar preso a estes 1%, deixando de lado os outros 99%? É questão de lógica matemática e estatística.

Com a benesse dos ETFs no exterior que permitem maximizar a diversificação da carteira com baixos custos e com milhares de ativos, será a classe que mais receberá aportes. Vejo o Tesouro Direto como um ativo (sou credor do Brasil). Por que ele merece muitos aportes se tenho de outro lado um único ETF que está atrelado a mais de 1.000 empresas (sou sócio de 1.000 negócios diferentes, cada um com suas particularidades), por exemplo? Não faz sentido algum.

Com relação à renda fixa, o entendimento é o mesmo. Por que estar tão exposto ao Tesouro Direto nacional se posso acessar bonds e ETFs de títulos de renda fixa de inúmeras nações no exterior, diluindo o risco?

Mas e o imposto sobre herança nos EUA? Estou na torcida e acho que não tardará a acontecer a disponibilização de BDRs a investidores não qualificados e BDRs de ETFs. Aí, a minha vida ficará bem mais fácil, pois poderei aportar em ativos estrangeiros, via Brasil, sem me preocupar com imposto sobre herança estatunidense. Penso que se a B3 não tomar esta atitude, perderá muitos investidores que irão priorizar investimentos no exterior, via corretoras, algumas com taxa 0.

Se, porventura, não acontecer, a saída será investir em ETFs de acumulação sediados em outros países, com o intuito de fugir do imposto sobre a herança dos EUA.

Aproveitando o tema deste post, sugiro você assistir a estes dois vídeos que tratam desta questão de viver de dividendos oriundos do exterior no Brasil. No primeiro, o Como investir no exterior mostra os resultados de uma simulação para saber se seria possível viver no Brasil com o recebimento de dividendos oriundos de ativos no exterior. No segundo, o SRIF365, a partir de 20:00, traz este estudo para a sua realidade, já que alocou, durante o período de acumulação, mais patrimônio no Brasil do que nos EUA.




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Até mais!

18 comentários:

  1. " vou assumir o risco de emular a vida de um estrangeiro, com boa parte do patrimônio vinculado a moedas fortes, vivendo em um país de moeda fraca. "

    não lembro quem falou, acho que foi o gabriel torres (site terremoto) que diversificação mesmo só quando vc tem dinheiro em outro país

    quando chegar a 500k vou começar a investir nos EUA sem pressa

    abs!

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    1. Respeito sua decisão, mas volto a ressaltar que me arrependo de não ter começado antes. Não acho que o investidor tem que acumular muito patrimônio no Brasil para depois começar a investir no exterior. Pode fazer de maneira concomitante. Aí, a cada mês, semestre ou ano, faz o rebalanceamento, de acordo com o seu mapa de alocações.

      A cotação do Dólar caiu nos últimos dias, estando hoje abaixo de R$ 5,00. Com certeza, ele preço irá voltar a subir. Então, se tivesse caixa, aproveitaria esta janela de oportunidade.

      Sucesso!

      Qualquer dúvida, é só chamar.

      Abraço.

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  2. Fala Mente! Ótimo post, estava ansioso para ver como funciona investir lá fora, mas vou me aquietar um pouco, já que tenho pouco cascalho para tal. Um abraço!!!

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    1. Respeito sua decisão, mas volto a ressaltar que me arrependo de não ter começado antes. Não acho que o investidor tem que acumular muito patrimônio no Brasil para depois começar a investir no exterior. Pode fazer de maneira concomitante. Aí, a cada mês, semestre ou ano, faz o rebalanceamento, de acordo com o seu mapa de alocações.

      A cotação do Dólar caiu nos últimos dias, estando hoje abaixo de R$ 5,00. Com certeza, ele preço irá voltar a subir. Então, se tivesse caixa, aproveitaria esta janela de oportunidade.

      Sucesso!

      Qualquer dúvida, é só chamar.

      Abraço.

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  3. Racional impecável Mente. Parabéns. Quanto a evitar o Estate Tax, dá uma olhada para investir nos ETFs da Irlanda que investem nos EUA (como o VR fez) assim isto não será problema como vc mesmo cogitou. Não esperaria os BDRs não. Abcs e seguimos firme.

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    1. AA40, tudo bem?

      Você investe também em ETFs irlandeses ou não? Quase não encontro ninguém aplicando nesta modalidade de ETFs. Gostaria de saber o motivo já que o benefício, a princípio, parece notório.

      Será que é pela razão de que para aplicar nestes ETFs, teria que ser pela Interactive Brokers que pede US$ 10,00, ao mês? Isso acaba afugentando os interessados?

      Quanto aos BDRs, tenho esperança, pois, em minha modesta opinião, é questão de sobrevivência para a B3. Se ela não fizer, muitas pessoas físicas irão focar no exterior (a B3 seria substituída, aos poucos, por corretoras estrangeiras como Avenue, Passfolio, TD, dentre outras que dão este acesso com custo 0 ou muito baixo). Este vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=R6f3yU9xqnU) é do ano passado, mas corrobora o que disse, lembrando que a audiência pública foi em março/2020 e o resultado só não saiu por causa do COVID (informação obtida, via e-mail, da própria B3).

      Paulatinamente, os novos investidores estão ganhando educação financeira. Prova disso, a meu ver, é que em março e abril, com circuit breakers, houve entrada expressiva de dinheiro de pequenos investidores. Parece que estão exercendo, na prática, os ensinamentos quanto à importância de ter reserva de oportunidade e de tentar comprar na baixa. Pode ser que alguns vendam na alta, fazendo trade, mas acho que a grande maioria está entrando para segurar, apesar de reconhecer que a natureza do brasileiro é de ganância, ganhar a qualquer custo, em pouco tempo.

      Consequência lógica é a percepção de que a economia brasileira é apenas um grão de areia no oceano econômico mundial. Quando você diz para o pequeno investidor que ele pode ser sócio de Google, Amazon, Apple, os olhos brilham, pois, especialmente para os mais jovens, são objetos de consumo e de admiração.

      Sucesso!

      Abraço.

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    2. Ainda não pq no momento sou tax residente nos EUA, mas qd voltar ao Brasil certamente vou mandar tudo para Irlanda. Poucos falam nisso mesmo, mas o VR é um dos que fazem isso

      https://www.ishares.com/uk/individual/en/products/etf-investments?switchLocale=y&siteEntryPassthrough=true#!type=emeaIshares&tab=overview&view=list

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  4. Muito bom post Mente, parabéns! Vejo muita análise de risco pra pessoas jovens na minha idade (30 anos) mas são poucas as análises da galera mais velha, gostei muito da linha de raciocínio sobre a dependência do governo (também sou funcionário público)

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    1. Pois é, Escola para investidores.

      Nós, funcionários públicos, somos uma espécie "sui generis" de investidores em busca da liberdade financeira, pois estamos presos ao governo empregador para o resto da vida, pois será ele quem nos pagará a aposentadoria.

      Então, se já tenho este casamento forçado, recebendo os proventos em moeda, historicamente, fraca, por que ter tanto patrimônio aqui? Você estaria alocando todos os ovos de sua reserva financeira em apenas uma cesta (Brasil)? O risco, a meu ver, é notório.

      Sucesso!

      Abraço.

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  5. Atualizei o post, inserindo gráfico de pizza, que facilita a visualização da distribuição dos ativos da carteira.

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  6. Rapaz, gostei muito do teu post. Vou adicionar a minha lista de blogs e quando tiver tempo vou lendo os demais.

    Parabéns

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    1. William, obrigado pela visita.

      Leia os outros posts. Talvez, identifique com a minha história e objetivos.

      Sucesso!

      Abraço.

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  7. Mente, muito bom. Ótimo planejamento, o dólar sempre vai variar no curto prazo, mas a tendência de longo prazo é se valorizar frente ao real. A outra vantagem, muito bem destacada por você é que investindo lá se reduz o risco do Brasil.

    Abraço

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    1. Sequoia, tudo bem?

      O pensamento é este. Aprendi muito com o que aconteceu com o SRIF365, mesmo que, hoje, não tenha planos de emigrar do país.

      Em certa medida, é uma aposta. Ninguém tem bola de cristal e sabe prever qual será a cotação do Dólar daqui a 25 anos. Mas, analisando fundamentos econômicos, creio que a tendência é a abertura paulatina e inexorável do fosso entre Dólar e Real.

      Sucesso!

      Abraço.

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  8. Boa Noite. Mente investidora. parabéns pelo seu blog e também pela a entrevista com o casal amoreutenho um plano. Estou estudando a respeito de alocação de ativos, e no caso você citou acima que na renda fixa vai investir nesses itens "ETFs, bonds, posição em Libra Esterlina, Franço Suíço, Euro e Dólar". você poderia detalahar melhor quais são e tampem se possivel os códigos. Vou alocar a minha parte de dolar no bond SHV (titulos do tesouro venc 12 meses), para poder me proteger da oscilação do dolar, e já estou alocado em ouro (IAU) e prata (SLV) e as moedas que voce citou libra e franco suiço são os codigos FXB – LIBRA - FXF. Sendo assim se você puder descrever os codigos dos itens que você estã pensando em investir ajudaria muito, porque estou procurando informaç~eos mas está muito dificil. Desde já agradeço. obrigado

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    1. Maguines, obrigado pela visita! Tudo bem?

      No que atine à renda fixa no exterior, não é possível comprar bonds via ETFs. Para adquirir bonds, diretamente, é necessária uma quantia maior de dinheiro (não cheguei a pesquisar, mas vi relatos de a partir de US$ 10.000,00). Ademais, não é qualquer corretora que permite este tipo de negociação. Sei que a Interactive Brokers e a TD Ameritrade aceitam.

      Tenho o plano de comprar bonds mais para a frente, pois o intuito agora é aumentar a diversificação da carteira, especialmente em renda variável, a fim de diminuir o seu risco global. Ademais, como a rentabilidade é pequena nos bonds, não tenho tanta pressa de comprá-los agora, até porque não é tão simples e rápido separar US$ 10.000,00.

      Com relação à exposição em Libra, Franco, Euro e Dólar, o plano seria abrir contas vinculadas a estas moedas em um banco português que me daria um cartão de débito/crédito internacional. Assim, em viagens futuras para o exterior, iria gastando esta reserva, método, a meu ver, mais simples, barato e seguro do que adquirir e guardar papel moeda em casa.

      Mas é possível você se expor a estas moedas via ETF, sabendo que não irão gerar qualquer dividendo. No site www.etf.com, acesse "screener" e clique em moeda. Aparecerão todos os ETFs vinculados a moedas de várias nações: FXF (Franco), FXY (Iene), FXE (Euro), FXB (Libra).

      Se o seu objetivo é longo prazo e não tem interesse em tocar, tão cedo, na renda fixa no exterior, pode olhar outros ETFs de renda fixa de prazos mais longos que o SHV, como o BND, por exemplo.

      Sugiro acompanhar o canal de Otávio Paranhos no YouTube que só fala de ETFs de renda fixa e de renda variável. Como montar carteira para diversos perfis. Excelente conteúdo.

      Sucesso!

      Abraço.

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  9. Olá, Mente!

    Muito bom o seu post. Apesar de eu ainda estar no início da minha caminhada, recentemente abri minha conta na TD Ameritrade e já pretendo iniciar meus aportes lá fora, no ETF VOO. Já não me sinto tão seguro fazendo o stock picking aqui no Brasil, então pelo menos nesse começo pretendo aportar apenas em ETF's nos EUA, visto que a corretagem é grátis e as taxas deles são ridiculamente baixas. Estava em dúvida se valia a pena, dado o baixo poder de aporte que possuo, mas acredito que quanto mais cedo melhor. Ficar exposto 100% ao risco Brasil, realmente, não dá.

    Abraço!

    https://engenheirotardio.blogspot.com/

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    1. Engenheiro Tardio, tudo bem?

      Penso como você. Esperar montar carteira no Brasil para iniciar aportes no exterior não faz sentido. Tome como base o que aconteceu com o SRIF365. Para mim, foi uma grande lição, mesmo que você não pense em deixar o Brasil algum dia.

      Ademais, temos agora uma janela de queda constante na cotação do Dólar. Acredito ser algo bem pontual, pensando em longo prazo.

      Imagino que você fará os envios para a sua conta na TD Ameritrade, via Remessa on line. Para não ter que pagar a taxa fixa de R$ 5,90, o valor mínimo da remessa tem que ser R$ 2.500,00. Aí, você decide se vale a pena mandar valor abaixo ou deixar inteirar os R$ 2.500,00.

      E não esqueça de completar o campo cupom com canaldoholder. Vai de dar 20% de desconto no spread, podendo ser usado por prazo indeterminado. Segundo o atendente, é o maior cupom de desconto vigente.

      Sugiro acompanhar o canal de Otávio Paranhos no YouTube que só fala de ETFs de renda fixa e de renda variável. Como montar carteira para diversos perfis. Excelente conteúdo.

      Sucesso!

      Abraço.

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