Como disse no post de ontem (aqui), não existe idade para se tornar FIRE, já que depois de várias decisões erradas em minha existência, apenas tive a oportunidade de iniciar a formação do colchão para minha independência financeira em janeiro de 2019.
Comecei a receber salário aos 20 anos e só agora, aos 42, estou tendo a oportunidade de começar o projeto de independência financeira. Muita coisa aconteceu neste ínterim.
Como o objetivo deste espaço é mostrar que sou de carne e osso como qualquer um que lê este relato, sujeito a erros e acertos em seu processo evolutivo, passo a relatar um pouco de minha história.
Com menos de 30 anos, morava em um apartamento quitado, apesar de jogar dinheiro fora trocando de carro quase todo ano (sempre 0 km). Me casei em 2011 e como sempre tive o sonho de ter cães, compramos um casal que acabou cruzando por descuido nosso.
Como sou membro de uma ONG de proteção animal (site), sei o quanto é triste a vida de um animal de rua. Não iria vender os filhotes, pois trato os animais como seres e não objetos. Doar para alguém e depois descobrir que o animal estava sofrendo também me consumia por dentro.
Daí, tomei uma difícil decisão. Construí uma casa em um condomínio de chácaras a 36 km de meu local de trabalho para poder criar os seis cães. Como pegava estrada diariamente para trabalhar, comecei a adotar animais em situação de abandono e hoje, depois de alguns falecimentos, possuo 19 cães e 7 gatos.
Espaço não faltava na chácara para poder criá-los, mas depois de dois anos, eu e minha esposa notamos que era caro (combustível) e custoso manter este estilo de vida, pois se qualquer animal passasse mal (já enfrentamos uma cascavel com mais de um metro de comprimento e conseguimos levá-la para a mata), tinha que fazer a viagem quatro vezes em um único dia para conduzi-lo ao veterinário, caso fosse alertado do problema quando já estiva no local de trabalho.
Daí, contraímos uma dívida considerável para comprar uma casa com bom quintal na cidade que residia anteriormente, pois, em nenhum momento, passou por nossas mentes em abandonar os gatos e cachorros. No dia da mudança, eu e minha esposa fizemos, nada mais, nada menos, que quatro viagens no mesmo dia (344 km, no total), para fazer o traslado de todos eles.
Problema resolvido. Mas, não. Como a chácara estava localizada em um condomínio sem escritura, foi bastante difícil vendê-la. Ao final, consegui apenas uma permuta com um apartamento em minha cidade. Perdi uma quantia considerável de dinheiro, mas era preferível isso do que arriscar ficar com o imóvel por muitos anos sem gerar receita e criando a obrigação de ter que ir lá para cuidar e limpar (há momentos na vida que você precisa reconhecer o erro, dar um passo atrás, respirar fundo e continuar, sem ficar remoendo o passado).
Hoje, tenho casa e carro próprios e nenhuma dívida, já que com a venda do apartamento permutado, consegui quitar o financiamento da casa onde resido, além de ter tido uma ajuda financeira de minha mãe. Aqui, vai um importante lembrete: antes de querer acumular patrimônio, quite TODAS as suas dívidas. Para ser FIRE, você necessita de FOCO, conjugado com disciplina. Se você tem dívida, deve estar pagando juros e, além disso, de forma composta (entenda o conceito neste link). Daí, primeiro derrote o inimigo (dívida + juros) para tornar os juros compostos o seu maior aliado para alcançar sua independência financeira.
Amanhã, continuo o meu relato, mostrando qual é o meu status atual de jornada em busca da liberdade financeira.
Comecei a receber salário aos 20 anos e só agora, aos 42, estou tendo a oportunidade de começar o projeto de independência financeira. Muita coisa aconteceu neste ínterim.
Como o objetivo deste espaço é mostrar que sou de carne e osso como qualquer um que lê este relato, sujeito a erros e acertos em seu processo evolutivo, passo a relatar um pouco de minha história.
Com menos de 30 anos, morava em um apartamento quitado, apesar de jogar dinheiro fora trocando de carro quase todo ano (sempre 0 km). Me casei em 2011 e como sempre tive o sonho de ter cães, compramos um casal que acabou cruzando por descuido nosso.
Como sou membro de uma ONG de proteção animal (site), sei o quanto é triste a vida de um animal de rua. Não iria vender os filhotes, pois trato os animais como seres e não objetos. Doar para alguém e depois descobrir que o animal estava sofrendo também me consumia por dentro.
Daí, tomei uma difícil decisão. Construí uma casa em um condomínio de chácaras a 36 km de meu local de trabalho para poder criar os seis cães. Como pegava estrada diariamente para trabalhar, comecei a adotar animais em situação de abandono e hoje, depois de alguns falecimentos, possuo 19 cães e 7 gatos.
Espaço não faltava na chácara para poder criá-los, mas depois de dois anos, eu e minha esposa notamos que era caro (combustível) e custoso manter este estilo de vida, pois se qualquer animal passasse mal (já enfrentamos uma cascavel com mais de um metro de comprimento e conseguimos levá-la para a mata), tinha que fazer a viagem quatro vezes em um único dia para conduzi-lo ao veterinário, caso fosse alertado do problema quando já estiva no local de trabalho.
Daí, contraímos uma dívida considerável para comprar uma casa com bom quintal na cidade que residia anteriormente, pois, em nenhum momento, passou por nossas mentes em abandonar os gatos e cachorros. No dia da mudança, eu e minha esposa fizemos, nada mais, nada menos, que quatro viagens no mesmo dia (344 km, no total), para fazer o traslado de todos eles.
Problema resolvido. Mas, não. Como a chácara estava localizada em um condomínio sem escritura, foi bastante difícil vendê-la. Ao final, consegui apenas uma permuta com um apartamento em minha cidade. Perdi uma quantia considerável de dinheiro, mas era preferível isso do que arriscar ficar com o imóvel por muitos anos sem gerar receita e criando a obrigação de ter que ir lá para cuidar e limpar (há momentos na vida que você precisa reconhecer o erro, dar um passo atrás, respirar fundo e continuar, sem ficar remoendo o passado).
Hoje, tenho casa e carro próprios e nenhuma dívida, já que com a venda do apartamento permutado, consegui quitar o financiamento da casa onde resido, além de ter tido uma ajuda financeira de minha mãe. Aqui, vai um importante lembrete: antes de querer acumular patrimônio, quite TODAS as suas dívidas. Para ser FIRE, você necessita de FOCO, conjugado com disciplina. Se você tem dívida, deve estar pagando juros e, além disso, de forma composta (entenda o conceito neste link). Daí, primeiro derrote o inimigo (dívida + juros) para tornar os juros compostos o seu maior aliado para alcançar sua independência financeira.
Amanhã, continuo o meu relato, mostrando qual é o meu status atual de jornada em busca da liberdade financeira.
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Até lá!
Uau, amigo! Apoio total com relação aos animais.
ResponderExcluirSei o quanto é difícil. A gente se apega muito a eles, mas o custo é igual a de filhos.
Realmente, gasto quase R$ 1.000,00, ao mês, só com ração, mas o que eles te dão em troca não tem preço.
ResponderExcluirOutro ótimo Post!
ResponderExcluirBora continuar a maratona.
Obrigado, Jovem Aportador! Inscreva-se para receber avisos de novos posts. Obrigado.
ExcluirParabéns pelo Blog, li apenas algumas postagens e já pude aprender muita coisa!
ResponderExcluirOlá, Julio Cezar! Tudo bem com você?
ResponderExcluirObrigado pelo feedback.
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Abraço.
Gostei da sua história, isso mesmo. Tenho muita vontade de ter animais de estimação, porém penso muito, pois não quero ter um animal e não ter tempo de dar atenção ou os cuidados necessários para ele.
ResponderExcluirObrigado pela audiência, MJ!
ExcluirComo sou membro de ONG de proteção animal, digo que adotar é um ato de responsabilidade. Se resolver fazê-lo, tem que ser com consciência. Dá despesa e precisa receber atenção, mas vale muito a pena.
Sucesso!
Abraço.
Lendo os seus relatos iniciais hoje, muito inspirador, parabéns!!!
ResponderExcluirMuito obrigado.
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