Olá! Tudo bem?
Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aqui, aqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica.
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Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).
Ontem, 30/10/2019, houve redução nas taxas de juros nos EUA e no Brasil. O mercado já havia precificado tal queda e espera que haja nova redução na última reunião do COPOM neste ano, mesmo que ainda haja um incremento de inflação no final do ano por causa da Black Friday e compras de Natal.
Assim sendo, apesar de não compartilhar da ideia de que a renda fixa morreu, reconheço que hoje ela só serve para duas finalidades: reserva de oportunidade e reserva de emergência. Tais mecanismos não podem ser vistos como investimentos, apenas depósitos que serão usados em casos de emergência ou para comprar "barganhas" quando o mercado der oportunidade (veja aqui a importância de tal previsão), respectivamente.
Com esta nova redução, deixar dinheiro na caderneta de poupança, a meu ver, não faz mais sentido, mesmo com a isenção do imposto de renda, a não ser que seu saldo ainda esteja submetido à regra antiga de rentabilidade (veja aqui e aqui). Para as reservas de oportunidade e emergência, devo usar o Nubank RDB (conheça mais aqui), onde não há cobrança da taxa de custódia como acontece no Tesouro Direto SELIC, combinado com o próprio Tesouro Direto SELIC, tendo em vista à limitação do FGC (veja mais aqui) sobre o Nubank RDB.
Já esperava nova redução da SELIC. Por conseguinte, possuía apenas um fundo de renda fixa. Com a notícia do jornal Estado de São Paulo de hoje (veja aqui), já providenciei o resgate do que tinha no referido fundo, pois apesar de ter 0,4% de taxa de administração ao ano, se hoje, com 0,5%, o fundo já não é interessante, com nova queda na taxa SELIC, aquele com taxa de 0,4% também perderá o último resquício de atratividade que possuía.
Acabei me antecipando, pois acredito que mesmo aquele investidor com perfil mais conservador, com a decisão do COPOM de ontem, irá começar o processo de migração para a renda variável, mesmo que de forma gradual e para fundos imobiliários e não ações, dada a sua menor volatilidade. Criou-se um grande problema para os fundos de renda fixa. Seus gestores terão que reduzir as taxas, sob pena de se depararem com uma onda maciça de resgates (não quero ficar por último para ver).
Tal movimento poderá ser muito benéfico para o mercado de ações e de fundos imobiliários no Brasil. É uma maneira dos gestores dos FIIs conseguirem dinheiro mais barato do que no banco para financiar a compra de mais imóveis com consequente aumento de ativos do fundo. De igual maneira, as empresas terão acesso a dinheiro mais em conta para pagar suas dívidas ou financiar projetos de expansão para gerarem resultados quando a economia voltar aos eixos.
Todavia, é importante ter cuidado e não sair comprando qualquer coisa. Estudo é primordial. Tenho certeza que alguns, com interesses escusos, irão aproveitar este momento para tentar ludibriar investidores incautos com ofertas de: esquemas Ponzi (vulgarmente, chamadas de pirâmides - veja mais aqui); oferta de subscrições de novas cotas de fundos imobiliários, com redução de retorno para o investidor, caso não consiga comprar o imóvel pretendido, deixando o dinheiro arrecadado "parado" na renda fixa, lembrando que quanto maior o tamanho do fundo, maior é a taxa de administração que o gestor tem direito; ações de empresas que não dão ou pouco dão lucro ou extremamente alavancadas.
Como já salientei em outro post (enfatizo, mais uma vez, para você ler os demais artigos deste espaço para entender o meu racional, já que a leitura de apenas um post pode induzi-lo a falsas conclusões), estou sempre acompanhando o mercado para adequar minha tese de investimento às circunstâncias que surgem diariamente.
Com esta nova queda da SELIC, terei que repensar o montante de dinheiro que deixarei no Nubank RDB e Tesouro Direto SELIC para reserva de oportunidade, pois aí entra a questão do custo de oportunidade (veja mais aqui). Talvez, agora, não separe tanta verba para esta finalidade, me expondo mais e, de imediato, ao mercado de ações e de fundos imobiliários, pois com esta leva de novos investidores oriundos da renda fixa, baseado na lei da oferta e da procura, vejo uma tendência de aumento de cotações de boas ações e de FIIs. Se demorar para entrar, posso pagar bem mais caro daqui a alguns meses, por exemplo. Não bastasse isso, se a curva da cotação do Dólar continuar negativa, irei fazer novas transferências para a corretora nos EUA para comprar stocks e REITs, quando for o momento apropriado.
Amanhã, 01/11/2019, sairá o primeiro post da coluna FIRE IN THE HOLE, onde faço o fechamento do mês da carteira de ativos, com os devidos detalhamentos.
Continuamos nosso bate-papo no próximo post.
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Até mais!
Ótimo post
ResponderExcluirAbs
Scant, obrigado pelo elogio. Inscreva-se para receber avisos de novas postagens.
ExcluirAbraço.
Aguardo o seu fechamento meu amigo. Vamos juntos
ResponderExcluirOlá, Engenheiro! Tudo bem? O post de fechamento já está disponivel.
ResponderExcluirAbraço.
Show! Sigo este raciocínio também. Estou migrando lentamente para a renda variável, pois não dá mais p/ ver a banda passar e ser deixado p/ trás, segurando todo nosso patrimônio na renda fixa. Quanto a investir no exterior, preciso estudar mais. O único investimento relacionado a exterior (e que não é de fato exterior, propriamente) é o ETF IVVB11, um ativo acessível e que ajuda a diversificar a carteira. Mas, à medida em que meu patrimônio for crescendo, pretendo fazer como você, destinando parte dos meus recursos ao mercado de capitais norte-americano.
ResponderExcluirAbraço!