Olá! Tudo bem?
Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aqui, aqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica.
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Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).
Para você entender minha evolução e racional, o fechamento do mês de Outubro/2019 está aqui e aqui.
Primeira observação. Como expliquei aqui, em virtude de nova redução de taxa de juros pelo COPOM anteontem, solicitei o resgate da quantia de R$ 5.921,69 que estava aplicada em um fundo de renda fixa com taxa de administração de 0,4%. Tal montante será aplicado no mês de novembro em fundo imobiliário. Estou na dúvida entre GGRC11 e VILG11.
Segunda observação. Como sou casado (não tenho prole), contratei um seguro resgatável junto à Prudential do Brasil, via XP Investimentos, de forma que minha esposa tenha disponibilidade financeira para custear as despesas inerentes ao processo de inventário a fim de poder acessar o meu patrimônio. Foram R$ 7.575,75 (valor da parcela anual). Este valor será reajustado anualmente, sendo que após 10 anos, poderei resgatar R$ 150.000,00, na data de hoje, reajustados neste período de 10 anos. Caso eu faleça (amanhã, por exemplo), ela terá direito a R$ 300.000,00 de indenização, devidamente reajustados pelo IPCA com um plus.
Você, leitor, poderá estranhar o motivo de eu contratar este tipo de produto. Mente Investidora já está pensando em morrer? Sou uma pessoa bastante preocupada com o futuro e procuro, sempre em minha vida, agir de odo preventivo e não reativo, pois me deixa mais tranquilo. Como sei que esta data chegará e sabendo que minha esposa não tem o mesmo nível de conhecimento sobre investimentos do que o meu, prefiro deixar tudo organizado para facilitar a vida dela. De posse da certidão de óbito, ela fará jus à indenização, caso morra antes ela.
Terceira observação. Para o próximo mês, o nível de aporte será menor, já que pagarei a fatura do cartão de crédito com esta despesa do seguro resgatável (já foi lançada no levantamento de outubro). Se a cotação do dólar estiver em torno dos R$ 4,00, provavelmente, irei levar o dinheiro para minha conta no exterior, como expliquei aqui.
Quarta observação. Estou avaliando fazer uma reforma completa na cozinha de minha casa (adquirida já pronta), pois foi a única região do imóvel em que não pude mexer, quando o comprei em 02/2017, por falta de recursos financeiros. O telhado também precisa de atenção, já que por causa do alto nível de inclinação do mesmo, sempre aparecem vazamentos porque as telhas quebram e escorregam. Estou refletindo a possibilidade de trocar por placas isotérmicas com encaixe macho-fêmea, sem necessidade de furações, para me livrar do problema de vez, mesmo que saia mais caro. Também irei aproveitar a Black Friday para comprar uma máquina de lava-louças.
Vejo o setor da construção civil meio parado. Daí, fazendo a reforma agora, minha esperança seria conseguir menores preços para mão de obra e materiais. Em contrapartida, poderia perder oportunidade para continuar as compras de fundos imobiliários e ações, pois temo que com a vinda de investidores da renda fixa, os preços possam aumentar rapidamente. O que você faria em meu lugar? Responda na seção de comentários. Desde já, agradeço.
Em outro post, vou justificar porque, a princípio, desisti da ideia de morar no exterior quando estiver aposentado, optando por investir na resolução dos problemas do imóvel onde resido acima discriminados, já que vislumbro ficar por aqui até ir para debaixo da terra.
Quinta observação. O gráfico abaixo mostra a evolução da carteira desde abril/2019. Conforme já salientei em outra postagem (não leia apenas este post, mas todos os outros deste espaço para entender minha história), este nível de aporte mensal é passageiro. Ele sofrerá queda, pois logo passarei a pagar mais contribuição previdenciária (sou funcionário público), além de outras despesas. Imagino que o aporte deverá girar por volta de R$ 10.000,00/13.000,00, ao mês (como já expliquei neste espaço, por não ter filhos, sermos muito caseiros e sem luxos, o nível de poupança mensal gira por volta de 70%).
Abaixo, mais alguns gráficos com distribuição de ativos da carteira, além da evolução da rentabilidade e recebimento de dividendos. A curva descendente no gráfico de dividendos ocorreu pois lancei os créditos agendados que já foram disponibilizados no home broker referentes a novembro.
Gráfico da distribuição geral de ativos a seguir. Irão notar como gosto de fundos imobiliários. Pretendo aumentar posição nos FIIs de forma que não tenha muita concentração em poucos deles (dou nota para cada um deles de acordo com minha análise de risco). Já defendi neste espaço que sou dos que defendem que quanto maior a diversificação, maior o conforto psicológico no longo prazo.
Ontem, fui à uma palestra sobre fundos imobiliários. O gestor da RBR aposta em lajes corporativas em São Paulo para o futuro com a alegação de que os valores de alugueis estão defasados e que há enormes restrições para construção de novas torres nas regiões mais procuradas.
Particularmente, acho que o setor logístico tem maior poder de expansão, já que o e-commerce no Brasil ainda poderá crescer bastante (avanço da Amazon, possível melhoria da operação da Via Varejo, por exemplo). Comparado com outras nações mais ricas, o Brasil pena neste setor.
Além disso, acho que já é chegada a hora dos gestores dos fundos começarem a procurar imóveis fora do eixo Rio-São Paulo. Não sei até que ponto esta concentração tão forte seja benéfica. Há riqueza em outras regiões do país. Com o avanço do e-commerce, acredito que os grandes players terão que instalar centros de distribuição, mesmo que menores, em outros Estados, a fim de agilizar o processo de entrega do produto ao consumidor.
Ressalto também que a "indústria" de FIIs no Brasil corresponde à uma pequena fração do mercado de REITs nos EUA. Temos muito a crescer. A tendência é que a escolha de compra passará a se basear no know how e transparência do gestor, já que os fundos terão centenas de imóveis, o que inviabilizará o estudo de cada um. Vislumbro também a compra de fundos menores pelos grandes gestores do mercado.
Sexta observação. Com relação às ações brasileiras, já tem algum tempo que não compro, mas pretendo retornar, com foco, especialmente, nas "vacas leiteiras" (boas pagadoras de dividendos). A dúvida é onde aplicar estes dividendos: se aumento a exposição a esta classe de ativos; se compro FIIs (menor volatilidade) ou se mando para a conta no exterior para proteger o patrimônio em moeda mais forte. O que você faria? Responda na seção de comentários, se quiser. Obrigado.
Segue abaixo um resumo de minhas posições em ações no Brasil. Com relação às stocks e REITs, tenho, ao todo, 68 ativos diferentes (fica difícil colocar tudo aqui), mas em percentuais bem baixos, pois comprei no fracionário. Como já expliquei em outro post, estou criando reserva oportunidade em dólares para comprar depois da correção mais forte do mercado norte-americano.
Sétima observação. Só me sobrou um fundo, vinculado ao ouro com posição muito pequena (pouco mais de R$ 500,00). Também tenho exposição a ouro (comprei em julho, já tendo conseguido boa valorização no período). Com relação aos valores do ouro, das stocks, REITs, depositados na conta da corretora de valores nos EUA, não faço atualização mensal. Só levo em consideração o valor do câmbio/cotação (no caso do ouro) no dia da compra. Continuarei desta forma até que tais volumes ganham relevância perante o montante total da carteira.
Por conseguinte, em virtude deste detalhe, é possível que meu patrimônio seja um pouco maior ou menor do que a planilha mostra. Mas para mim, tal questão não importa no presente momento, já que só irei vender estes ativos em caso de absoluta necessidade. O meu objetivo é fiquem na carteira até a minha aposentadoria. É uma maneira de eu não criar mais uma armadilha para ficar acompanhando cotações com maior frequência com que deveria, beneficiando o meu lado psicológico.
Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.
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Até mais!
Complementando o artigo, ressalto que não possuo, no momento, Tesouro Direto SELIC, mas tenho IPCA 2024, IPCA 2035 e IPCA 2045, além de Prefixado 2022.
ResponderExcluirA divisão da carteira está em aproximadamente 40% renda fixada, indexada ao IPCA+ e o restante em renda variável.
Estou aberto a sugestões para melhoria dos posts com os fechamentos do mês.
Vejam que os gráficos de pizzas são bastante coloridos. Isso representa diversificação.
ResponderExcluirLembre-se quando você era criança e seus pais mandavam/pediam para ver comer frutas e legumes das mais variadas cores para você crescer forte e com saúde.
O parâmetro, para mim, é este.
Que aporte monstruoso!!! Parabens!!!! Quanto aos FII, gosto do GGRC11. Pretendo ter na minha carteira. Sobre aporte menor em alguns meses, isto costuma ser normal mesmo. Não podemos é deixar de aportar.
ResponderExcluirSobre renda variável, só tenho FII. Preciso comprar ações, mas a bovespa batendo recorde será que vale a pena comprar aos poucos as boas empresas, sólidas e pagadoras de dividendos? Eis minha dúvida cruel... Abraço
Olá, Gari Advogado! Estou decidido a aumentar minha posição em ações de empresas brasileiras. Só não sei em que velocidade e a que grau. Mas a preferência será por "vacas leiteiras". Aí, defino onde colocar o "leite" proveniente delas.
ResponderExcluirApesar de gostar bastante de FIIs, tenho plena ciência de que só com eles não vou alcançar a liberdade financeira. Preciso colocar mais risco na carteira.
Sucesso a todos nós!
Abraço.
Olá M.I
ResponderExcluirAdicionei seu blog na lista e irei acompanhar sua jornada à IF.
Bons investimentos!!!
Prazer tê-la por aqui, Garota de Investimentos.
ExcluirEm breve, escreverei sobre a importância de nós homens da finansfera, incentivarmos mais mulheres a criarem os seus blogs. Lamentavelmente, existe preconceito por parte de alguns.
Abraço.
Blog e aportes monstros, parabéns. Já pensando no futuro e na esposa, nobre atitude!
ResponderExcluirOlá, Engenheiro Investidor! Não sei se leu os primeiros posts deste espaço. Por causa dos animais resgatados das ruas, minha esposa tem um grande cota de sacrifício.
ExcluirDaí, nada mais justo em contratar o seguro a fim de lhe dar tranquilidade.
Abraço.
vc tem algum post sobre a saga de reforma do imovel?
ResponderExcluirabs
Olá, Scant! Tudo bem?
ExcluirAinda estou pensando se vou fazer a reforma na casa ou não. Como expliquei no post, tenho dúvida se seria mais interessante postergar sua execução para priorizar os aportes para a carteira previdenciária agora.
Mas já construí uma casa. Não é fácil. Muito stress e o orçamento SEMPRE, SEMPRE estoura por mais que haja planejamento prévio.
A prioridade, no momento, é arrumar o telhado. A cozinha é funcional, mas com aspecto de velha. Daí, a troca de piso, revestimento e armários seria mais por questão estética.
Estamos analisando e orçando para colocar tudo na balança.
Abraço.
Viajante Investidor, muito bom tê-lo aqui. Acho que o investidor tem que ter uma visão ampla do mercado. Como falei no post, participei de uma palestra e o gestor de um FII disse que aposta em fundos imobiliários de lajes corporativas especialmente em São Paulo. Argumentei sobre a tendência de aumento do home office e o fracasso do WeWork.
ResponderExcluirEle reafirmou o seu pensamento, mesmo assim. Daí, é importante sempre acompanhar o mercado e tendências, ainda mais por causa do rápido avanço da tecnologia em praticamente todas as áreas da vida do homem moderno. Avaliando sempre, sem preconceitos.
Abraço.
Sempre com ótimo Conteúdo Amigo M.I!
ResponderExcluirObrigado, Jovem Aportador! Se tiver interesse, inscreva-se para receber avisos de novas postagens. Estou postando praticamente todos os dias.
ResponderExcluirAbraço.
Show de bola, com esse aporte e com esse montante rapidinho estará na casa dos 1M e isso é só o início. Muito sucesso. Porque não concentrou na previdência privada? Já que a mesma não precisa de advogado para inventário e tudo mais? Abraços,
ResponderExcluirOlá, Quero Viver de Dividendos! Tudo bem?
ExcluirBasicamente, minha opção pelo seguro resgatável ao invés da previdência privada se deu por questão de custos operacionais. Tenho, para mim, que, no longo prazo, o segundo produto saia mais caro com taxas de administração, carregamento, etc. Como expliquei no post, o motivo da contratação não foi visando rentabilidade, mas, tão-somente, um seguro, de forma que minha esposa não terá preocupações em acessar meu patrimônio após meu falecimento.
Se não morrer, após 10 anos, resgato o valor e posso levar para algo com maior rentabilidade, apesar de não estar trabalhando com esta hipótese no presente momento.
Se tiver interesse, inscreva-se para receber avisos de novas postagens. Estou postando praticamente todos os dias.
Abraço.
Vou explicar em outro post no futuro, que, diferentemente de muitos, não persigo a meta de R$ 1.000.000,00 pelo valor em si. Quero chegar a este montante com o intuito de acessar produtos que somente estão disponíveis para investidores profissionais a fim de tentar acelerar a formação do colchão financeiro, até porque com expectativa de taxa de juros negativa por algum tempo, sou bastante realista em reconhecer que este montante daqui a 22 anos, quando poderei me aposentar do serviço público, será sido bastante corroído pela inflação.
ExcluirDaí, trabalho com a estratégia de pontos intermediários (R$ 430.000,00 no final de 2019, R$ 600.000,00 no final de 2020 e R$ 1.000.000,00 no final de 2025), mas não tenho um valor em mente para quando chegar o momento da aposentadoria.
Abraço.
Show! Mas se pesquisar direitinho vai encontrar previdência privada adequada para o que deseja e como tal produto não precisa de inventário nem nada, o dependente que especificar recebe tudo, sem burocracia e sem custos adicionais, diferente do seguro de vida resgatável, que você não resgata tudo que foi investido.
ExcluirAbraços e bons investimentos
Quero Viver de Dividendos, vou pesquisar. Obrigado pela dica.
ExcluirAbraço.
Olá MI!
ResponderExcluirSobre sua indagação de planilha, já usei a do Dlombello, entre outras. Além de usar inúmeros apps de controle.
Hoje, uso cerca de 3 apps + 1 planilha.
E é por isso que decidi me lançar como empreendedor de um software de gestão de investimentos.
Minha ideia é juntar o que cada app do mercado tem de melhor, além das qualidades das melhores planilhas.
Preciso da sua ajuda, e de outros colegas, para dar feedback sobre que tipos de controles usam, e seu post me foi bastante útil.
Caso possa ceder 2 minutos para ajudar, por favor participe da minha pesquisa aqui: http://bit.ly/Pesquisa_Investimentos
De qualquer forma, parabéns pela forte evolução patrimonial!!!
Um grande abraço, Stark.
www.acumuladorcompulsivo.com
Olá, Stark! Tudo bem/
ExcluirJá preenchi a sua pesquisa e estou à disposição para atuar como usuário beta. Acho a planilha Dlombello muito boa, com vários recursos, mas como cada investidor é único, acho que algumas coisas poderiam ser aprimoradas, mas, de qualquer forma, ela é um ótimo ponto de partida.
Abraço.