Olá! Tudo bem?
Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aqui, aqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica.
Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aqui, aqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica.
Se você não quer ou não pode ler os posts deste espaço (está em ambiente público ou dirigindo, por exemplo) ou possui deficiência visual, use o plugin Audima que se encontra no topo do título de cada postagem para ouvir seu conteúdo (basta clicar no botão play). É gratuito. Funciona como uma espécie de podcast.
Adianto que não sou crítico musical. Você já deve ter percebido, acompanhando meu espaço, que sou um amante da música e cinema.
E hoje, apresento as melhores vozes masculina e feminina que já existiram em minha modesta opinião.
Você, quiçá, diga:
- Acho que o Mente Investidora é um "gato". Alega que tem 42 anos de idade mas escuta música de quem tem 90. Como assim?
Pois é. Devo parecer um ser bastante sui generis para os leitores. Reconheço que a música, hoje em dia, salvo raríssimas exceções, não me atrai nem um pouco (o YouTube e a minha coleção de cds são o que me salva). A impressão que tenho é que a mercantilização exarcebada da música foi muito danosa a ela.
Os interesses comerciais passaram a prevalecer sobre a qualidade da canção. Prova disso é que artistas mais antigos não conseguem fazer mais shows ou fazem em menor quantidade. Se querem lançar novo álbum, são obrigados a usar selo próprio, já que dificilmente terão espaço nas gravadoras convencionais e plataformas digitais, onde o interesse é expor apenas o que é comercializável.
Desculpe por meu radicalismo, mas acho que da década de 2000 para cá, foi iniciado um processo de idiotização da sociedade, especialmente da parcela mais jovem. Não querendo generalizar, mas a verdade é que considerável parte da população mais nova não possui nenhum senso crítico com relação a nada, inclusive gosto musical, contentando-se com qualquer porcaria colocada no mercado.
A pessoa, simplesmente, não é capaz de ler e compreender uma letra de música, a fim de captar sua mensagem. Foge, como o Diabo da cruz, de qualquer dificuldade. Opta pelo mais fácil, isto é, letras "chiclete" que, basicamente, só possuem um refrão bem pegajoso, mas que, na essência, não tem nada a dizer. Hoje, a situação está tão caótica que tem muitas canções fazendo sucesso sem ao menos ter um refrão grudento que não sai de sua cabeça.
Já disse em outra oportunidade neste espaço que gostaria de viver em outra época. A impressão que tenho é que no passado, até o final da década de 70, as pessoas possuíam maior capacidade de fazer juízo de valor, não deixando-se levar tanto por propaganda. Estou generalizando, é claro, pois o Nazismo, talvez, seja o exemplo mais claro de como o poder de persuasão é capaz de mudar as ideias de um indivíduo.
Por isso, as grandes vozes que já foram ouvidas na face da Terra eram de artistas que nos deixaram há muito tempo.
Começo por Kirsten Flagstad (conheça mais sobre ela aqui). A norueguesa, nascida em 1895 e falecida em 1962 é considerada por muitos como a melhor soprano de todos os tempos, especialmente interpretando personagens de obras do mestre Richard Wagner.
Segue abaixo, talvez, sua gravação mais famosa. Sei que muitos de vocês nunca ouviram ou não enxergam graça alguma em ópera, mas deem uma chance. Notem como Flagstad consegue transpor para o canto o sentimento do personagem naquele momento, num crescendo até chegar ao ápice do sofrimento. Não é algo robotizado. Só alguém com enorme sensibilidade consegue alcançar este tipo de feito. Você, com certeza, não verá Anitta e congêneres fazendo algo do gênero.
Do lado masculino, temos Enrico Caruso (conheça mais aqui). O napolitano, nascido em 1873 e falecido em 1921, tornou-se o artista mais famoso de sua época. Era reverenciado por onde passava. Durante os seus estudos, em tenra idade, ouviu que não teria futuro como tenor por ser desafinado. Não sei se você sabe, mas sua voz foi uma das primeiras a serem gravadas em discos. De igual maneira, percebam como Caruso consegue imprimir à sua voz uma dimensão que não se resume apenas ao canto.
Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.
Bom dia, MI.
ResponderExcluirConcordo com seu ponto de vista. A partir da década de 1980 passou a ocorrer um fenômeno de infantilização do cenário musical, tanto no Brasil quanto no exterior.
A queda da qualidade musical atualmente chega a ser gritante, quando comparada à musica produzida até a decada 60 ou 70.
A coisa piorou a partir do final da década de 70, com o fenômeno da "disco music", música composta por computador feita pra gente idiotizada ficar pulando na pista feito pipoca.
De la pra cá esse fenômeno se deteriorou de tal forma que hoje em dia é impossível ligar o rádio sem sentir náuseas.
Com relação às melhores vozes do seculo XX, eu não entendo muito de ópera, mas com relação à musica popular, os melhores são:
Frank Sinatra e Ella Fitzgerald.
Em termos de instrumentistas ninguem se compara a John Coltrane e Miles Davis, na minha modesta opinião.
Parabens pelo conteúdo do blog,
L. B. Meyer
Olá L. B. Meyer, que bom tê-lo conosco.
ExcluirVocê deve ser um tremendo fã de jazz. Além de Coltrane e Davis, acrescentaria Chet Baker.
Com relação à Fitzgerald, concordamos. No que atine à voz masculina, eu colocaria Nat King Cole à frente de Sinatra. Acho sua voz tão cristalina. Parece que ele está cantando ao pé de seu ouvido. Confira uma dele aqui: https://www.youtube.com/watch?v=RiJxIFjqVKE
Abraço.
Olá MI, concordo com você que nos últimos anos, a música tem piorado, principalmente na questão das músicas que fazem mais sucesso, nas top Brasil da vida.
ResponderExcluirAproveito pra deixar aqui um video que assisti um tempo atrás e pode ser do seu interesse, Porque a Música Clássica Moderna é BIZARRA? -> https://www.youtube.com/watch?v=2R4XErMZmBQ
Ainda tem muita música boa sendo feita, só precisa procurar mais.
Se quiser pode dar uma olhada no meu blog também, estou iniciando este ano a compartilhar minha carteira: https://bilionariodozero.blogspot.com/
Abraços
Olá, Bilionário! Tudo bem?
ExcluirJá havia assistido a este vídeo do Lorde Vinheteiro. Análise técnica bem interessante. Ele alega que chegou-se a um patamar tão alto que não havia mais como produzir música de qualidade. Eu, particularmente, acho que não foi somente isso. Ao longo das décadas, de maneira geral, as pessoas passaram a ter menos sensibilidade e um senso de se contentar com pouco. Qualquer coisa ruim parece que está bom. Aceitam qualquer porcaria.
E o mercado fonográfico só irá vender aquilo que a massa ouve. E nós que não temos este tipo de visão da música, somos obrigados a recorrer às "velharias".
Abraço.