"Diretor do presídio: - Você é um animal!
Manny: - Não, pior. Sou um humano".
Olá! Tudo bem?
Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aqui, aqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica.
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Já ouvi falar do cineasta japonês Akira Kurosawa? Responsável por obras-primas como Ran, Tora, Tora, Tora, Os sete samurais, Sonhos, Rashômon, Depois da chuva, dentre outras. Recomendo que assista. Reverenciado por muitos diretores consagrados, como Steven Spielberg, ele deixou uma marca indelével na sétima arte. Seus filmes são densos, alguns bastante longos, mas que fazem o espectador refletir sobre muitos aspectos da vida. Quem dera, se hoje em dia, tivéssemos este nível de qualidade.
Você encontra sua biografia e filmografia completa aqui.
Mas hoje quero falar de um filme que foi realizado pelo russo Andrei Konchalosky, mas cujo roteiro é de Kurosawa e que por várias circunstâncias acabou não dirigindo o mesmo.
Capitaneado por Jon Voight (pai da atriz Angelina Jolie), tem no elenco também Eric Roberts (irmão da atriz Julia Roberts). Em suma, a película conta a história de dois presidiários que escapam de uma prisão no meio do nada, pegam um trem que acaba perdendo o maquinista durante a viagem. Não bastasse isso, passam a ser caçados pelo diretor do presídio que tem um rixa pessoal com Manny (Voight).
Particularmente, não sou grande fã de Join Voight, mas tenho que admitir que ele incorporou de tal maneira o personagem que me fez colocar esta atuação como uma das melhores que já vi. Prova disso é que levou o Globo de Ouro para casa e foi nomeado para o Oscar de 1986. O filme teve indicações em outras premiações também.
Muitos nunca ouviram falar de Expresso para o inferno. Apesar de ótima recepção pela crítica, por ser um filme com um ritmo mais lento, não fez muita bilheteria. Mas, como bem sabemos, ótima venda de ingressos não é sinal de que um filme seja bom. Acho que não há melhor exemplo desta constatação do que Blade Runner (sou fã declarado), uma obra-prima, que teve péssima recepção do público quando de seu lançamento, só tendo virado cult depois de ter saído em VHS. Hoje, é considerado por muitos como um dos dez maiores filmes de todos os tempos.
Só digo que vale muito a pena assistir. Realmente, há uma parte do filme em que as coisas acontecem mais devagar, mas isso, de forma alguma, traz qualquer demérito, até porque é exatamente durante este trecho que podemos conhecer melhor o seu protagonista.
O final é extremamente poético com trilha musical de Antonio Vivaldi.
Por fim, saliento que consegui enxergar uma excelente comparação entre o final de Expresso para o inferno e a vida de uma pessoa em busca de independência financeira. Se você também encontrou, poste na seção de comentários. Vamos conversar a respeito.
O trailer segue abaixo.
Mais informações desta película aqui.
Continuaremos nosso bate-papo no próximo post.
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Até mais!
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