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sábado, 28 de março de 2020

NOTÍCIAS DA MATRIX - 6ª edição - "Espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier"

Olá! Tudo bem?

Se é sua primeira vez aqui, conheça um pouco de minha história aquiaqui e aqui. Recomendo, fortemente, que leia também todos os posts deste espaço para sentir como sou, como penso, pois você pode se identificar com o Mente Investidora. Ler apenas um post pode te induzir a ter uma interpretação errônea de quem eu sou e como busco a independência financeira. Fica a dica. 

Se você não quer ou não pode ler os posts deste espaço (está em ambiente público ou dirigindo, por exemplo) ou possui deficiência visual, use o plugin Audima que se encontra no topo do título de cada postagem para ouvir seu conteúdo (basta clicar no botão play). É gratuito. Funciona como uma espécie de podcast.



Antes de tudo, friso que não sou analista de investimentos e que não faço recomendações (nunca venderei nada este blog, pois não é meu intuito ganhar dinheiro com isso, mas apenas ajudar aqueles que estão vivendo na Matrix, imersos no fenômeno da "corrida dos ratos" - veja mais aqui - a abrirem os olhos).

De início, gostaria de deixar alguns importantes avisos. 

Primeiro. Este artigo será longo, pois sinto que há necessidade de se falar sobre muita coisa.

Segundo. Se você tem problemas com depressão, não gosta de ler algo que possa lhe fazer mal, agradeço sua presença, mas não continue a leitura deste artigo, por favor. Te aguardo na próxima semana, quando da publicação do post de fechamento do mês.

Terceiro. Gravei uma entrevista para o SRIF365 falando sobre o momento pelo qual estamos passando. Ficou longa, admito, mas se tiver interesse em ouvir, ela está aqui (começa em 00:49:15). O link da primeira entrevista falando de mim está aqui.

Quarto. O que vou escrever não tem nenhum viés político-ideológico. Não sou de esquerda, direita ou centrão. Não sou nada.

Quinto. Este texto tem carga especulativa. Deixo claro que não tenho o objetivo de criar um secto de seguidores. Não sou guru. Longe disso, até porque sou apenas um pequeno investidor no Brasil, com conhecimento limitado do mercado financeiro, tentando me livrar das amarras da Matrix em que vivemos. Você pode, ao final da leitura, desconsiderar o que escrevi, mas, de qualquer forma, saliento que acho salutar o investidor ter a cabeça aberta para ouvir opiniões dos mais diferentes matizes a fim de tomar as melhores decisões, imaginando os mais diversos cenários, ainda mais levando-se em consideração o momento em que vivemos, em que boa parte dos investidores parecem ter sido seduzida pelos contos pregados pelo bull market infinito.

Sexto. Respeito se você tem opinião diversa, mas acredito em aquecimento global.

CONJUNTURA

O título deste post dá a ideia precisa do que tenho para escrever. "Espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier". Provérbio chinês.

Enfim, o COVID-19 não era apenas uma marolinha ou fantasia como alguns pregavam. É um verdadeiro cisne negro, segundo Nassim Taleb, que acabou mostrando ao mundo como o mercado financeiro é um ente extremamente frágil.

Vou além. Esta crise, a meu ver, está escancarando como a civilização, apesar de todos os avanços ao longo da história, nas mais diversas áreas do conhecimento, científico ou não, é extremamente vulnerável a eventos como uma pandemia.

Como Bill Gates profetizou em sua palestra no Ted Talks (link aqui), perdemos tempo e dinheiro em criar armas de destruição em massa, como ogivas nucleares, mísseis intercontinentais, guerra cibernética, mas não nos preocupamos com algo microscópico que pode se tornar uma arma de destruição em massa.

Se o vírus causou este colapso na economia mundial, com índice de letalidade tão baixo, o que seria então do mundo, se o nível de mortandade fosse maior? O que impede que no próximo ano, tenhamos uma nova cepa do COVID? Se isto acontecer, o que será da economia mundial, com o advento de dois cisnes negros num intervalo de tempo tão curto?

E nem cheguei a falar dos problemas advindos do aquecimento global que irão afetar, ainda mais, a economia mundial. Por exemplo. Todos falando do COVID, mas, neste exato momento, está em curso um processo de alastramento da dengue, especialmente na América Latina (notícia).

Não sou especialista, mas não duvido que este fenômeno esteja relacionado ao aquecimento global. Da mesma forma com relação à nuvem de gafanhotos que destruiu muitas plantações no continente africano (notícia) e que está rumando para a Ásia. Imaginem estes insetos chegando em um país exportador de commodities agrícolas como o Brasil...

A injeção de dinheiro pelos governos nas economias mundiais não irá resolver o problema. Só está inflando a bolha ainda mais. Lembremos que a herança maldita advinda da crise do subprime em 2008 foi varrida para debaixo do tapete. E, agora, por causa desta crise de saúde, a fim de impedir ou minorar o problema de fechamento de empresas e consequente aumento do nível de desemprego no mundo, os governos se endividam mais ainda, concedendo linhas de empréstimo sem critério, helicopter money, estatização de empresas que já não vinham bem, etc.

Falando nisso, veja esta notícia, parte final. Início de discussões sobre apresentação de projeto de Proposta  de Emenda à Constituição (PEC) para que o Banco Central do Brasil possa "comprar créditos diretamente" das empresas, sem passar pelo sistema bancário.

O que é isso? Intervenção direta do Estado na economia? Onde está o livre mercado? Imaginava que este governo tivesse ideiais liberais. Por mais que reconheçamos que o momento atual é ímpar, este tipo de atitude realmente irá trazer benefícios? O Estado assumindo participações relevantes em empresas é algo bom? Como os agentes do mercado financeiro irão reagir a isso? Para onde irão as contas públicas? Em cinco anos, por exemplo, será necessária outra Reforma da Previdência?

Continuando com mais algumas indagações. Será que o dinheiro é infinito? Basta imprimir papel moeda para resolver o imbróglio criado? Será que esta injeção de recursos irá realmente beneficiar a classe trabalhadora ou só vai aumentar o fosso entre os muito ricos e os muito pobres no mundo, achatando a classe média? Será que estes empréstimos estatais, financiados pelos contribuintes, não serão utilizados na recompra de ações a preços mais baixos pelas próprias empresas a fim de engordarem seus salários, por exemplo?

O que houve com a economia japonesa depois de 2008? Estagnação absoluta e aparentemente irremediável, depois de 12 anos. Não poderia ser o futuro da economia global, já que as pessoas poderiam começar a ver que muitas empresas só geram números no papel mas não lucro propriamente dito?

Não quero assustar as pessoas, mas acho que todo investidor deve ter uma visão global do mundo, não se atendo apenas a sinais de ordem econômica. Prova maior disso é o que estamos vendo agora. Um vírus causando uma hecatombe nas economias mundiais. A crise de 1929 pode, daqui há alguns anos, ser vista como evento de pequeno escala perto desta de agora. Naquela época, o mercado financeiro, especialmente de renda variável, era infinitamente menor que o de hoje. A população mundial era bem menor. O número de pessoas abaixo da linha de pobreza, o mesmo. A escassez de comida, idem. Ninguém falava dos efeitos nefastos do aquecimento global.

Não acho que a descoberta de tratamento ou vacina para o COVID irá resolver o problema econômico instalado, pois a bolha já existia e só foi ainda mais inflada. Este momento poderia ser utilizado para "limpar" o sistema, mas não parecer ser o desejo dos governos ao que parece. Querem, de certa forma, que voltemos ao bull market o mais rápido possível. E aí, fica a indagação: é um bull market real ou fake como muita coisa hoje em dia? Parece que boa parte das pessoas está, paulatinamente, priorizando ver o mundo com lentes de Pangloss, especialmente com o advento das mídias sociais, dando maior foco ao "parecer ser" do que "efetivamente ser".

COMO A CRISE ME AFETOU NO ASPECTO FINANCEIRO?

Depois de toda explanação, quero deixar minha opinião sobre a questão da economia em si, especialmente com relação à questão de formação de carteira previdenciária. Tenho 43 anos. Só no ano passado, me livrei das dívidas e pude começar a poupar. Acho que não há como negar que o mundo passará por um processo de recessão de mundial que poderá perdurar por anos, a depender do país (o que acredito para o Brasil).

Imaginemos que tenhamos outro cisne negro dentro de 10 anos. Para aquele investidor que tem uma parcela considerável de seu patrimônio exposta à renda variável, ele já estará com 53 anos de idade, e talvez, não tenha tido tempo para recuperar o prejuízo verificado em 2020. Será que vale a pena o risco?

Pelo menos no Tesouro Direto, especialmente IPCA+, se tudo der errado, em tese, basta o governo imprimir mais dinheiro para pagar os investidores. Você pode ganhar pouco, mas está vencendo a inflação, apesar de entender que cada um tem o seu índice de inflação, sendo o IPCA apenas uma média.

Particularmente, acho improvável que o governo, mesmo falando de Brasil, resolva postergar ou não pagar os títulos quando de seu vencimento. Por dois motivos, em especial: os investidores, tanto CPF, quanto CNPJ, perderiam a confiança e nunca mais iriam investir no Tesouro Direto; como o governo impõe as taxas no Tesouro Direto, ele pode conseguir dinheiro emprestado a custo baixo, sendo uma ótima fonte de renda para pagar as suas despesas e fazer investimentos. Valeria a pena para o governo perder esta galinha com ovos de ouro?

Daí, seja para aquele investidor que está começando ou para aquele que já tem patrimônio formado, vejo o Tesouro Direto como uma boa alternativa em uma panorama tão incerto para não falar sinistro. Fazendo um mix com títulos com várias datas de vencimento, com e sem juros semestrais, dá para uma ter uma segurança maior e o mais importante de tudo: não perdendo dinheiro.

Com os agentes do mercado financeiro se utilizando de ideias tão deturpadas (será que reduzir taxa de juros é o melhor caminho para aquecer a economia se as pessoas estão com medo do futuro e perdendo o emprego?), ganância é uma palavra que não pode fazer parte do vocabulário do investidor de longo prazo.

No final das contas, em um período de 15/20 anos, com este cenário tão incerto, aquele que alocou a maior parte de seu patrimônio, se não todo, no Tesouro Direto, poderá se sair melhor do que o investidor que assumiu risco na renda variável.

Antes de ganhar, não perca. Warren Buffett.

Mas não defendo migrar tudo para os títulos do governo nacional. Sou adepto do brocardo "só a diversificação salva". Tive uma diminuição aparente de meu patrimônio com esta crise. Aparente, pois enquanto eu não der a ordem de venda do ativo no home broker, nada mudou. Nunca venda na baixa.

Todavia, para ter esta tranquilidade de não querer saindo vendendo tudo no momento do pânico, é porque eu fiz o básico: avaliei, previamente, o nível de exposição à renda varíavel que minha carteira previdenciária deveria ter. Hoje, por volta de 30%/40%. Ademais, criei em pouco mais de um ano de carteira previdenciária, um acervo de mais de 30 FIIs, mais de 20 empresas brasileiras e 68 ativos nos EUA (no fracionário). Sei que alguns negócios podem quebrar, mas, no final, o risco já está tão diluído que não me traz tanta preocupação.

Já havia decidido que todo montante de dinheiro que viesse da venda de imóveis físicos iria para renda fixa, pois não poderia arriscar perdê-lo. Assim, em meados de fevereiro, apesar de ter me arrependido de não ter enviado para minha conta no exterior R$ 120.000,00 com o dólar a R$ 4,20, resultantes da venda de uma parte de um imóvel de família, acertei ao comprar títulos do Tesouro Direto IPCA+ com várias datas de vencimento, um pouco antes da crise estourar. Reconheço que não consegui pegar as melhores taxas e que, momentaneamente, em virtude dos efeitos da marcação a mercado, houve diminuição do valor investido, mas, em contrapartida, sei que que vencerei a inflação com um plus, quando a data de vencimento chegar.

Particularmente, vislumbro duas coisas para o futuro mais próximo: valorização contínua do Dólar perante o Real; persistência de juros baixos no Brasil por mais tempo, com inflação controlada, já que a demanda será muito afetada pelo aumento da taxa de desemprego, endividamento das famílias e redução de salários.

Por conseguinte, vislumbrando que o ambiente da renda variável continuará extremamente volátil (novas quedas podem ocorrer à medida que os balanços das empresas com números ruins forem divulgados e empresas quebrando), prefiro não perder no Tesouro Direto do que me arriscar na bolsa de valores, seja em ações, FIIs, stocks e REITs.

SOBREVIVENCIALISMO

Não sabemos como será o dia de amanhã. À bem da verdade, nem sabemos se estaremos vivos. O vírus mostrou que a diferença entre viver e morrer é uma linha tênue por mais que você seja um ser precavido.

O que me fez refletir. Do que adianta planejar tanto minha vida financeira para quando me aposentar do serviço público daqui a 25 anos aproximadamente, se não tenho um plano para minha sobrevivência e finanças para o dia de amanhã?

Daí, passei a ler sobre sobrevivencialismo. Pode parecer a você que é coisa de gente com muito tempo sobrando na vida ou que é doente mental por ficar prevendo o pior, se preparando para algo que talvez nunca aconteça ou que só venha a acontecer daqui a centenas de anos.

Respeito, mas acredito que é exatamente esta preparação que pode significar você viver ou perecer em um ambiente de desordem pública. Faço, aqui, uma comparação. Estudos comprovam que maior é a probabilidade de alguém sobreviver a um desastre aéreo se ela conhece os procedimentos de emergência (prestando atenção no manual e às instruções dadas pelos comissários de voo) e fez um estudo de como irá agir em caso de emergência (sabendo, por exemplo, qual será a rota de fuga a ser adotada, onde está a porta mais próxima, etc).

À medida que as notícias sobre a pandemia chegavam, mostrando que o problema era maior do que anteriormente imaginado, passei a me preocupar com o meu futuro, de minha esposa, meus animais de estimação e familiares. Ainda mais porque começou-se a aventar a possibilidade de redução de vencimento para o funcionalismo público. Pode não acontecer, mas vou optar por ser precavido.

Estou hoje trabalhando via home office. A experiência tem sido boa. Se superarmos tudo isso, gostaria muito de continuar trabalhando em casa, pois acho mais saudável a nível psicológico (você fica livre de embates com colegas no local de trabalho), mais barato (apesar de aumentar o custo com energia elétrica, economizo com combustível e estacionamento, lembrando que tenho sistema de produção de energia fotovoltaica em casa) e mais seguro (com o aumento da taxa de desemprego, vislumbro um incremento na criminalidade).

Com o recebimento do salário, entrei em modo de emergência. Não comprei absolutamente nada com ele, tendo feito apenas pequenos aportes no Tesouro Direto com dinheiro do pet shop. Preciso ter liquidez agora, haja vista que não sei por quanto tempo irá demorar a crise. Se ela perdurar, farei o mesmo com os próximos salários. De igual maneira, imaginando a possibilidade de inflação de preços e escassez de produtos, fiz estoque de mantimentos e outros itens para aproximadamente três meses. Não esqueci dos bichanos. Tenho ração para muitos meses.

Se a situação piorar e o governo perder o controle sobre a população, tenho, pelo menos, uma arma em casa. Lamento não ter criado esta cultura de preparação antes, pois para usar armamento, você tem que estar sempre treinando. De igual maneira, deveria ter pensado em expandir minha horta e aumentado o número de frutíferas no quintal de casa, o que pode fazer enorme diferença em sua vida, caso você esteja impedido de sair de casa por um período mais longo de tempo. Já criamos codornas e galinhas, mas hoje não mais temos, o que poderia nos ajudar.

O surgimento deste episódio de proporções globais me serviu de lição. Se conseguirmos superar este evento, pretendemos: praticar tiro a fim de sentirmos preparados em caso de necessidade; comprar outra arma, de forma que minha esposa também possa utilizar, incrementando nossa capacidade de reação; criar uma mentalidade e aplicar um plano de contingência de forma que possamos estar prontos para sobreviver por período indefinido de tempo em caso de agravamento da crise e criação de ambiente de caos social.

Você pode achar que surtamos. Ok. Mas reconheça que como não sabemos o futuro, você não pode me garantir, com 100% de convicção, que este cenário seja irreal para um futuro mais próximo. Eventos do passado, como Revolução Francesa e Revolução Russa, por exemplo, mostram como a insatisfação da população com suas condições de vida podem derrubar governos, criando um ambiente totalmente anárquico, em que leis não tem mais poder de coerção.

E aí, é cada um por si. O homem, por natureza, é um ser egoísta. Quando entra no modo de sobrevivência, é capaz de fazer coisas que não faria em um estado de normalidade. Sede e fome são sensações únicas. Basta você ler depoimentos de indivíduos que já passaram por situações de privação absoluta para entender como sua mente é afetada. Antes de tudo, somos um animal repleto de instintos, instintos estes que não respeitam etiquetas e comportamentos que eram comuns em uma vida em sociedade.

Na dúvida, opto pela preparação, até porque em situações limite como as aventadas aqui, não acho plausível que você irá conseguir sobreviver por mais tempo, tendo reserva de ouro ou papel moeda em casa (não estou falando em criptomoedas, pois não haverá energia elétrica e muito menos acesso à Internet). Em pouco tempo, terá gastado tudo (a escassez de produtos terá provocado uma inflação estratosférica). Você terá que se virar com aquilo que possui. E de nada adianta a ficha cair quando você já estiver inserido em um ambiente de caos. 

Para finalizar, faço algumas observações:

1 - Se tem interesse em aprender mais sobre Tesouro Direto, recomendo o canal do YouTube Finanças para Ti;

2 - Se quer aprender mais sobre sobrevivencialismo, recomendo  os canais SobrevivencialismoGuia do Sobrevivente;

3 - Alguns podem dizer que é mais um mensageiro do apocalipse, mas gosto das análises de Fernando Ulrich no YouTube, seguidor da Escola Austríaca de economia.

Se o conteúdo do site lhe agrada, não deixe se se inscrever como seguidor para receber aviso a respeito de novas postagens.


Até mais!

10 comentários:

  1. Muito interessante seu post!
    Maior coincidência, abri hj os dois canais sobre sobrevivencialismo, enquanto lia seu blog (e quase caí pra trás quando vi a indicação dos mesmos canais que me inscrevi hj, minutos antes!).
    Tenho uma avó que mora em chácara e consegue subsistir meses com as galinhas, água do poço, fogão a lenha, horta... Realmente faz sentido. Estou pensando em quem sabe fazer uma transição dessas, se a gente sobreviver ao corona aqui em casa.. rsrs.
    Penso que pode ser uma vida mais saudável, apesar da trabalheira que dá cuidar de quintal, criação etc.
    Mas o tanque de peixes é uma ideia sensacional, amo tilápia. Também sou servidora pública e não sabemos como será de agora em diante. Tudo nebuloso..

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    1. Olá, Cinthia! Tudo bem? Obrigado pela visita.

      Como escrevi no post de hoje, acho que se você se prepara para a independência financeira, via FIRE, não há porque não se preparar para viver em um cenário de vida mais desafiador, adotando uma mentalidade sobrevivencialista, pois o raciocínio é o mesmo. Como não conhecemos o futuro, planejamento é essencial para todos os cenários.

      Sucesso!!!

      Abraço.

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  2. Acho que não é provável um cenário tão caótico, porém precisamos pensar que esse tipo de coisa pode acontecer. O seu exemplo sobre a Revolução Russa e Francesa é muito válido, quem poderia imaginar em 1 de janeiro de 1789 que pouco mais de sete meses depois o país começaria a revolução?

    O importante é fazer planejamento. Você já fez o básico que é o planejamento financeiro, a maior parte dos PF's e PJ's desse país nem isso fizeram, quem dirá planos mais complexos.

    https://poupadordointerior.blogspot.com/

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    1. Poupador do Interior, obrigado pela visita.

      Leia o post que publiquei hoje.

      Estar preparado pode significar não só sua independência financeira, mas também sua sobrevivência em caso de entrarmos em um cenário caótico, o que poder acontecer, já que ninguém pode prever o futuro.

      Sucesso!!!

      Abraço.

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  3. Olá. O título da postagem é bem apropriado ao momento.
    Ótima dica sobre sobrevivencialismo. Seu texto serve de alerta para todos nós.

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  4. Simplesmente adorei o texto.

    Sua opinião foi bem parecida com algo que publiquei de maneira mais resumida no IR Blog, a segurança e as táticas são parte fundamental do treinamento de quem entra no jogo estudado.


    Quanto a visão mais extrema dos cenários futuros estou desenvolvendo agora mas concordo com vários pontos.

    Abraço.

    https://investindorapido.blogspot.com/

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  5. Olá M.I., tudo bom?

    Bom, o seguro morreu de velho, se você tem condições de afazer isso, vá firme.

    Infelizmente, não posso me dar ao luxo de me manter só na Renda fixa. Preciso de uma esperança de resultados melhores.

    Depois dê uma passada lá no Blog. Fechei o mês e entrei na Bolsa.

    https://aportehoje.blogspot.com

    Aguardo sua opinião.

    A.P.

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